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Conquistas ameaçadas

Na manhã dessa segunda-feira (13), uma plenária promovida pela CUT-ES, no auditório do Sintraconst, em Vitória discutiu as ações do movimento sindical para o segundo turno. Vejam bem, discutiram ontem o planejamento de ações para mobilizar a sociedade em favor do projeto do Partido dos Trabalhadores, em um esforço para tentar recuperar o capital eleitoral de Dilma para o segundo turno.
 
Isso a 13 dias da votação. Até definirem as diretrizes, ações, transformar isso em material de campanha e ir para a porta da fábrica e para as ruas, os votos já vão ter sido computados. Essa era uma ação que deveria ter sido pensada antes mesmo de o processo eleitoral ter sido deflagrado em  julho. 
 
A ação do segundo turno deveria ter sido um plano B para em caso de derrota no primeiro turno ir para a rua. E deveria ter ido, no dia seis e não agora, quer dizer, quando o material ficar pronto. Perdeu-se, no mínimo, uma semana de campanha. 
 
Essa atitude do Movimento Sindical do Espírito Santo já vem se tornando frequente. Basta lembrar a atuação no plebiscito pela Reforma Política, que só começou a ser discutir no dia em que se iniciou a votação, causando muitas dúvidas nas pessoas que participaram da consulta popular. Uma vergonha para o trabalhador. 
 
Se o movimento sindical do Brasil estiver nos mesmos moldes do que do Espírito Santo, o governo dos Trabalhadores acaba aqui. Mas, antes tarde do que nunca. É hora de os trabalhadores se unirem, pois o projeto está ameaçado. 
 
Há quanto tempo a coluna vem alertando para os riscos trazidos por essa postura letárgica do Movimento Sindical. Quando criticado, ele reage, mas não da forma que a sociedade espera, com ações concretas em favor da sociedade, mas reagindo contra as críticas feitas neste espaço. 
 
Então, é hora de olhar para as críticas como uma forma de reflexão. Tirar os carros de som que estão enferrujando nas garagens e colocar a garganta para funcionar. 
 
Se mexa, movimento sindical!

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