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Contra a parede

Deputado estadual de oposição e com críticas firmes em relação ao governo Paulo Hartung (PMDB) e ao presidente Michel Temer, Sérgio Majeski (PSDB) atrai, cada vez mais, os olhos da população para o seu mandato. Aumenta-se a expectativa e, também, as cobranças. Não por sua atuação na Assembleia, de qualidade indiscutível, mas por posicionamento político-partidário, principalmente após a grave crise instalada no País. A decisão do PSDB de permanecer no governo Temer, consolidada em reunião ampliada da Nacional realizada nessa segunda-feira (12), em Brasília, “aperta” Majeski ainda mais. O deputado é defensor ferrenho da Operação Lava Jato e assim se manteve, inclusive, quando a investigação atingiu em cheio o Temer e o presidente nacional do seu partido, Aécio Neves. Ao contrário de outras lideranças tucanas do Estado, Majeski nunca subiu no muro ou mediu palavras para exigir punição a todos os envolvidos, do PSDB o não. E referendou, junto com Executiva de Vitória, cobrança pelo desembarque do governo Temer; destituição da Direção Nacional; abertura de processo para expulsão de Aécio do partido; e apoio incondicional à Lava Jato. Exatamente por isso, à medida que os fatos se desdobram, espera-se sempre alguma reação do deputado. Como ocorre agora, diante da permanência do PSDB na base de Temer, sem sinalizar para qualquer pleito de Majeski. Não tem aquela pergunta que já não queria calar, pelas questões locais? Então…e aí, deputado?
Estranho no ninho
Claro que uma saída de Majeski do partido não é tão simples, mas tanto em nível local como nacional, o isolamento é inevitável, o que prejudica seus próprios planos futuros. Por aqui, o PSDB é zona de influência de Hartung, por lá, o PSDB assume a marca Temer. E Majeski continua considerado, para todos os efeitos, um estranho no ninho.
Pouco disse
Sobre a decisão de permanecer na base, Majeski fez uma breve consideração no Facebook: “Lamento profundamente que o PSDB (meu partido) não tenha decidido sair do governo Temer e expulsar Aécio da legenda”. 
Feriado (quase) antecipado
Terça-feira, 13 de junho, dia de sessão normal na Assembleia, certo? Não! Durou apenas cinco minutos, por falta de quórum. Depois, estabeleceu-se o “burburinho” e foi feita nova convocação, para uma sessão extraordinária, às 16 horas. Aí começou aquele momento “prestação de contas”. Cada um querendo explicar onde estava e por que.
Feriado (quase) antecipado II
Sobraram rusgas entre os próprios deputados e surgiu, claro, o conhecido corporativismo para defender os ausentes. Também teve tiro em cima de Euclério Sampaio (PDT), quem pediu a recomposição de quórum que acabou derrubando a sessão rapidamente, e tiro em cima de quem foi fazer graça com o governador Paulo Hartung (PMDB) na hora da sessão.
Feriado (quase) antecipado III
É que, no Palácio Anchieta, acontecia uma solenidade para anunciar repasse de recursos para os hospitais filantrópicos. Por lá, que se saiba, estavam Dr. Hércules (PMDB), Luzia Toledo (PMDB), Eliana Dadalto (PSC), Gildevan Fernandes (PMDB) e Dary Pagung (PRP). Outros deputados estavam em audiência na própria Casa, ou conversando nos corredores, ou no cafezinho…
Explicativa
Por que a deputada estadual Janete de Sá (PMN) explica tanto, mas tanto o que foi fazer na XXI Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), promovida pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), em Foz do Iguaçu, Paraná?
‘Gentil’
O ex-governador Renato Casagrande (PSB) levantou seu discurso político em mais um espaço, a Câmara de Vila Velha, nessa segunda. O socialista está fora de mandato e do circuito, mas não é porque perdeu seu campo político, não, viu? Disse ele aos vereadores que adiou a sua militância e agendas políticas aos municípios por mais de dois anos para deixar o governo atual trabalhar. Ah, ‘tá’, agora entendi!
Segue…
Quem convidou Casagrande foi o vereador Ricardo Chiabai, do PPS, partido do prefeito de Vitória Luciano Rezende. Além do próprio Chiabai, se pronunciaram após a fala do ex-governador o presidente da Câmara, Ivan Carlini (DEM), o PM Chico Siqueira (PHS), Tia Nilma (PRP), Heliosandro Mattos (PR) e Osvaldo Maturano (PRB) – são 17 ao todo. Alguns comedidos, outros nem tanto.
Nas redes
“A Escola Estadual Coutinho, em Cachoeiro de Itapemirim, pede socorro. Fizemos uma indicação solicitando ao Governo do Estado que reforme a unidade. Os alunos estão sendo prejudicados pela falta de estrutura e tendo comprometido o seu aprendizado. É necessário uma atenção maior a educação do nosso Estado. Muitas escolas estão com a estrutura precária”. (Deputado estadual Da Vitória – PDT – no Facebook).
PENSAMENTO:
“O menos mau dos governos é aquele que se mostra menos, que se sente menos e que se paga menos caro”. Alfred de Vigny

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