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Contrapauta

Quando se observa as movimentações no Congresso Nacional, a impressão que se tem é de que a elite brasileira está com a plataforma CUT da classe trabalhadora nas mãos. Mas a atuação é sempre no sentido contrário, na direção de desconstruir todas as garantias da classe trabalhadora. Cega pela ganância, a elite não percebe que assim só vai fazer aumentar a crise, transformando o Brasil em uma nova Europa. 
 
Mas o que causa preocupação na coluna, é que a elite está conseguindo alcançar seus objetivos. Com isso, perde o trabalhador e a população em geral. A universalização da terceirização é um exemplo disso, a vitória no Congresso mostra que a elite econômica está ganhando e o movimento sindical perdendo seu espaço. E, provavelmente, esse é só um passo na direção do fim dos direitos, outros virão.
 
O movimento sindical tem de reagir, crescer, se fortalecer e se antecipar aos movimentos da elite econômica. Precisa bater o pé na defesa dos trabalhadores, principalmente nos pontos da plataforma que tratam do assunto. 
 
Precisa combater de forma mais enérgica a precarização do trabalho, em especial a terceirização. Para isso, a solução é a criação de mecanismos que coíbam está prática em todos os setores da economia. 
 
Precisa brigar para estender os direitos a todos os trabalhadores dos prestadores de serviço e aos trabalhadores das empresas terceirizadas, com o mesmo patamar de garantias sociais, trabalhistas, previdenciárias e de organização, além dos direitos conquistados nas negociações e convenções coletivas. 
 
O não cumprimento da legislação trabalhista deve ser tratado com o estabelecimento de responsabilidade solidária e independente de culpa à administração pública e privada. 
 
No serviço público deve-se lutar pela proibição da terceirização e precarização, definindo políticas públicas para a sua aplicação.
 
Acima de tudo, os trabalhadores devem tomar consciência de seu poder de mobilização. Sem os trabalhadores, a produção para, o serviço para, o País para. Por isso, entendendo-se como maioria e parte fundamental dessa engrenagem, é hora do trabalhador lutar pelos seus direitos e movimento sindical entender-se como artífice dessa mobilização. 
 
Acorda trabalhador!

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