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Criando uma situação

Diante do desempenho muito baixo do governador junto à população, já no primeiro semestre deste ano, torna-se cada vez mais urgente para  Paulo Hartung (PMDB) investir em um projeto que ficou claro já em sua posse: reagrupar os Poderes em torno do Executivo, a chamada unanimidade. 
 
Mas, diferentemente de 2003, quando Hartung chegou ao governo como uma promessa de reconstrução política do Estado, não é tão fácil conseguir fazer esse rearranjo, ainda mais com o discurso de que não há recursos nos cofres do governo. Em seus dois primeiros mandatos, Hartung conseguiu a unanimidade com injeção de recursos nos demais poderes. 
 
A estratégia tem sido, aparentemente, a de causar um desgastes nos demais entes dos poderes para fragilizá-los, criando assim uma situação em que os Poderes se sintam em posição de se unir ao governo, buscando proteção. Nos últimos dias não é difícil observar os desgastes causados ao Tribunal de Justiça, Ministério Público e Assembleia Legislativa.
 
Não que as instituições precisem ser blindadas, longe disso. Mas a situação é muito favorável na tentativa de se recriar um Executivo como superpoder. Isso também serve para que o governador tire o holofote das ações ainda sem repercussão positiva neste início de mandato.
 
Quando assumiu o governo, em janeiro passado, Hartung adotou uma série de medidas antipáticas, com cortes em várias áreas, o que chamou a atenção da opinião pública negativamente. Por isso, o desvio do foco é interessante ao governador. Enquanto a imprensa se volta para os gastos nas outras instituições não se questiona os atos e as consequência das atitudes do Executivo. 
 
Fragmentos:
 
1 – Os meios políticos começam a especular o que estaria por trás da onda de roubo de armas nas delegacias do Estado. Algumas lideranças acham que tem caroço neste angu.

 

2 – A Assembleia Legislativa vai realizar seis audiências públicas sobre temas específicos nesta semana. A primeira será nesta segunda-feira (15), em Anchieta, pela CPI do Pó Preto.

3 – A população da Serra começa a perder a paciência com o atual prefeito Audifax Barcelos (PSB). A disputa pela reeleição vai ser difícil, independentemente do partido em que ele esteja em 2016.

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