O sindicato da Construção Civil no Estado vem dando exemplo do que deve ser seguido pelo movimento sindical como um todo. Está começando um trabalho político. Com reuniões semanais, tem tentado trazer informações para a categoria.
É um trabalho ainda insipiente, que não é uma formação política, mas já é alguma coisa. Um ponto de partida. Esse trabalho tem que ser mais efetivo e em todo o movimento sindical, porque ele ainda não dá base para uma busca de uma posição institucional.
A central tem que preparar os sindicatos para esse processo e depois disso, não tomar conta dos mandatos com uma visão protecionista de algumas lideranças.
Até a década de 1980, o movimento defendia que as propostas acordadas em convenção tivessem validade acima da CLT. Como o mundo gira e o giro está na sociedade essas propostas mudam. Hoje o capitalismo deu um golpe tão forte na sociedade que as convenções não conseguem garantir o as questões sociais que estão definidas na CLT.
Por isso, o movimento tem que buscar espaço que sempre foi seu, seja na rua, seja no chão da fábrica. Se esse movimento não reagir agora, vai perder tudo que construiu nessas décadas: CUT, Sindicatos, PT e buscar isso de novo com essa cultura conservadora que está no nosso meio vai ser muito difícil.
Ou reage agora ou perderá tudo!