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Democracia interna

Um dos principais quadros do Diretório Nacional do PT, Rochinha, esteve no Espírito Santo, nessa quinta-feira (26) para participar de uma plenária do partido, no Sindicato da Construção Civil, em Vitória. Um nome de muita credibilidade no partido saiu convencido de que no PT do Espírito Santo não havia problemas.

A plenária lembrou muito a música de Geraldo Vandré: “isso tudo aconteceu e eu aqui na praça, dando milho aos pombos…”

Ele veio ao Estado discutir os problemas do partido e os rumos para 2018. Para ele o PT do Espírito Santo segue no rumo certo. Com uma plenária com plateia de maioria sindical, a impressão é de que a militância do partido estava atendida e mobilizada para a próxima disputa eleitoral, que parece ser a mais importante para o partido em toda a sua história.

O que movimento sindical precisa prestar atenção é que ele é praticamente o pai do partido e precisa entender que tem que se mexer. O movimento nacional manda Rochinha para o Estado com o objetivo de tentar organizar o setor, mas se não houver uma mudança geral, tanto na direção do partido, quanto na direção dos sindicatos, o partido não vai conseguir se reerguer se reestruturar, mas parece que insiste na contramão.

Em breve o secretário de Saneamento e Desenvolvimento Urbano do Estado, João Coser, vai deixar a pasta para se dedicar ao Processo de Eleição Direta (PED) do partido. Oriundo do movimento sindical – ele vem do Sindicato dos Comerciários do Estado – Coser vem mantendo a hegemonia no partido há cerca de duas décadas. Não está na hora de largar o osso?

É de conhecimento de todos os dirigentes sindicais de que é necessário ter referências para se tomar decisões. Na maior parte das vezes, e dentro do partido não é diferente, as decisões são tomadas pela minoria, já que a maioria é massa de manobra. O que a coluna defende é o fim dessa disparidade, que haja democracia também na composição do partido, democratizando a tomada de decisões.

A ideia seria uma chapa consensual, com paridade de participação entre as correntes que compõem o PT. Chega de concentração de poder na mão de um grupo. Se o partido quer se reerguer em nível nacional e no Espírito Santo, precisa adotar a democracia primeiro para si.

Democracia interna já!

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