Finalmente o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) tomou um “chega pra lá” da Justiça Eleitoral, por conta de sua antiga mania de não respeitar a fidelidade partidária. A decisão de barrar a propaganda veiculada pelo prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (PPS), que tem Hartung ao lado do candidato à reeleição – o PMDB está na coligação de Ricardo Conde (PSB) - é fato novo no mercado político. Isso porque, embora o ex-governador pratique episódios dessa natureza desde sempre, nunca foi incomodado. Pelo contrário, Hartung sempre zombou dos partidos políticos e da própria Justiça Eleitoral. O caso de Guarapari não é isolado, há outros semelhantes interior afora, e Hartung já declarou estar “livre, leve e solto” para apoiar quem bem entender, mesmo que isso represente embate com os candidatos do PMDB. Chama atenção, porém, que Hartung se submeta a isso para fazer questão de um candidato que está a um pé de se tornar ficha suja, como Magalhães. São péssimos exemplos para ter como protagonista um ex-governador. Papelão.
Demorou II
A propósito, se essa moda pega hein....
Demorou III
Outros peemedebistas fazem escola com Hartung. O senador Ricardo Ferraço e o presidente regional do PMDB, deputado federal Lelo Coimbra, também estavam na propaganda eleitoral do prefeito. Os três, aliás, já apareceram publicamente em algumas ocasiões ao lado de Magalhães, pedindo votos.
De olho
Por falar em Ricardo Ferraço, o senador pergunta, no Twitter: “ Na CPMI do Cachoeira, chegou a hora de ouvir Pagot. Estão acompanhando?”. Ah, se estamos senador! E quando chegará a hora de investigar as relações da Delta no Espírito Santo?
Está na cara
Como esperado, as alegações do Ministério Público do Estado (MPE) para justificar a inclusão na denúncia da “Operação Lee Oswald” de somente peixes pequenos não fez eco. Resultado da enquete divulgada em Século Diário sobre o assunto aponta que 87% (535 votos) dos leitores consideram que o órgão tentou blindar os graúdos.
Mais
As outras respostas foram: “calma, eles ainda vão passar”, com 3%, (19 votos); “falta de competência mesmo”, com 5% ( 28 votos), e “porque não há outros envolvidos , com 5% ( 31 votos). Ficou feio para o MPE.
Ação e reação
A coluna cantou a pedra antes. Bastou um candidato começar a criticar o outro, que foi aberta a temporada de bate-rebate nas eleições. Direito de resposta e chororô passam a ser a tônica. Vai render.
Tem briga
Acabou a moleza para Zezito Maio (PMDB), que busca mais uma reeleição à Câmara de Vitória. Seu reduto eleitoral, a Praia do Suá, tem este ano mais cinco candidatos a vereador.
Tem briga II
Em Marechal Floriano (região serrana), onde a prefeita Eliane Lorenzoni (PP) busca a reeleição, a oposição conseguiu se organizar e conta com 14 partidos para bater o grupo da prefeita, que domina a política no município. Eliane, além do prestígio do marido, o deputado estadual Cacau Lorenzoni (PP), conseguiu reunir apenas três siglas em torno de sua candidatura. Esquentou.
Bateu o martelo
Já no município de Santa Maria de Jetibá, a possibilidade ventilada pelo candidato a prefeito Lourival Berger (PSB) de desistir da disputa, ganhou novos contornos, na noite dessa segunda-feira (27). Após mobilização realizada por lá e ligações do governador Renato Casagrande – que enviou ainda dois emissários– e da deputada federal Rose de Freitas (PMDB), o socialista se mantém no páreo. Teve até carreata.
140 toques
“#Bikestorming. Tornar a bicicleta o meio de transporte mais utilizado do planeta, até 2030”. (Vereador de Vitória Max da Mata – PSD – no Twitter).
PENSAMENTO:
“Vencer na política não é tudo: é a única coisa”. Richard Nixon
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