Quinta, 25 Abril 2024

Deuses

 

Marcada pela retomada do crescimento econômico com  inclusão social, a obra de Lula como presidente segue sendo ampliada pela presidenta Dilma, que vai fazendo a lição de casa, sem deixar temas para trás.
 
Depois de mexer nos juros e no câmbio, ela reduz impostos e tenta abrir novos caminhos econômicos ao investir em infraestrutura (energia elétrica, petróleo, estradas, portos e aeroportos). A redução das contas de eletricidade anunciada para o início de 2013 é uma das maiores jogadas econômicas da história do país.  
 
Há uma inegável visão de estadista na forma como a presidenta busca preservar o emprego, recuperar a economia, melhorar a educação e a saúde, combater a miséria e promover o reencontro do país com a verdade enterrada pelo arbítrio no tempo da ditadura militar.
 
Continuando assim, Dilma conquistará provavelmente um lugar no olimpo político brasileiro, ao lado de Lula, Juscelino e Getulio.
 
Getulio chegou lá porque amparou os trabalhadores e criou a indústria de base. JK porque construiu Brasília e botou de pé a indústria de bens de consumo. Lula estendeu a mão do Estado aos pobres como nunca o fizera antes nenhum governante deste país.
 
É gratificante poder citar as obras dos grandes governantes, mas não se pode esquecer de seus malfeitos, geralmente inevitáveis ou, digamos, inerentes ao processo político.
 
Getulio pilotou uma ditadura fascista por sete anos (1937/45).
 
JK “entregou” a economia nacional ao capital estrangeiro e deu asas à inflação, somente abatida três décadas depois do fim do seu governo.  
 
Lula, coitado, está peleando para se livrar do fardo do Mensalão, novo nome do Toma Lá-Dá Cá vigente na política desde Pedro Álvares Cabral.  
 
 
LEMBRETE DE OCASIÃO
 
 
Antes dos três gênios da política brasileira (Getulio, JK e Lula), o único que lhes poderia fazer sombra chamava-se Pedro II. Ao governar por mais de 40 anos, o imperador construiu ferrovias, trouxe o telefone, acabou com a escravidão (pela mão de sua filha Isabel) e abriu as portas dos Brasil para os imigrantes modernos –  árabes, italianos, alemães, poloneses, russos e japoneses. Seu erro, como o de seus sucessores, foi achar que reinaria para sempre.

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