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Do limão uma limonada

Com a evolução dos tempos, algumas profissões e negócios vão naturalmente perdendo suas funções/utilidades, enquanto outras novas passam a ser imprescindíveis. Essa é uma realidade que nem sempre é considerada nos momentos de dificuldade.
 
As crises são cíclicas e imprevistos acontecem com certa frequência e, por mais que seja professado aos sete ventos que é importante manter a prevenção, formando reservas financeiras para enfrentá-los, a maioria das pessoas ainda não assume esse comportamento.
 
Crise também é oportunidade. Valem as receitas de se arriscar em outras áreas, talvez, de se submeter num primeiro momento a vagas que exigem “menor qualificação” e remuneração do que a sua, para em seguida retomar o crescimento, também de ousar sair da condição de empregado para empregador, dentre outras.
 
Com a crise, vagas de empregos formais estão fechando. Nos últimos 12 meses, o Espírito Santo encerrou quase 36 mil vagas de empregos formais. Somada às ameaças de sustentabilidade de longa data vivida pela previdência pública (INSS); o mercado informal e o empreendedorismo entram cada vez mais fortes no rol destas oportunidades/necessidades.
 
As habilidades manuais, os dotes culinários, o jeito para lidar e cuidar de crianças e idosos, o fato de dirigir e ter carro e habilitação, o gosto pelo som e a música, saber tocar instrumentos musicais e/ou cantar, ter o dom de transformar sonhos de festas em eventos reais, esses e outros exemplos podem virar uma fonte de renda (extra ou principal) e um negócio de sucesso.
 
Encontramos nas ruas das cidades cada dia mais pessoas, de diferentes faixas etárias e classes sociais, comercializando produtos feitos por eles ou revendidos. São vendedores de picolés, de doces, água, salgados. São pessoas que, na informalidade, encontraram novas fontes de renda ou que perderam seus empregos e mudaram de ramo pela força das circunstâncias.
 
Vale citar também os food trucks como um exemplo de inovação de negócio, porque trocam as tradicionais despesas com aluguéis, condomínios, água, luz, por outras, além de levarem os seus produtos pelas cidades, indo ao encontro dos clientes e não esperando eles chegarem.
 
Com a proximidade das festas de final de ano, emendando com o período de férias, vem o momento para investir em negócios voltados para o entretenimento, de uma forma geral, usando a criatividade para inovar nas opções e nos preços, que precisam ser mais acessíveis.
 
Entramos num período favorável para fomentar os arranjos produtivos locais, aproximando os serviços, produtos, fazendo o dinheiro circular num perímetro menor, aumentando a sinergia e potencializando os ganhos de todos.
 
Os moradores, que consomem em seus próprios bairros, não precisam gastar com o deslocamento e encontram também oportunidades para venderem produtos e/ou serviços por lá.
 
Enfim, não há tempo para choro e reclamações, porque a vida tem que seguir em frente.
 
É tempo de atitude!
 

Ivana Medeiros Zon, Assistente Social, especialista em Saúde da Família e em Saúde Pública,Educadora Financeira, membro da ABEF – Associação Brasileira de Educação Financeira, palestrante, consultora, colunista do Portal EduFin www.edufin.com.br

https://sites.google.com/site/saudefinanceiraivanamzon/

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