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Dois PTs

Com um capital elevado, em condições de vencer a disputa no primeiro turno – se a eleição fosse hoje –, caso Eduardo Campos (PSB-PE) e Aécio Neves (PSDB-MG) forem os adversários, a presidente Dilma Rousseff tem condições de escolher o palanque que lhe convier no Espírito Santo. A situação dela e do PT nacional é muito confortável em relação à disputa no Estado. 
 
Os três principais nomes cotados para a disputa se apresentam para erguer um palanque no qual o PT esteja. O governador Renato Casagrande, liberado por Campos para erguer o palanque da neutralidade, porém, encontrará dificuldades dentro do próprio partido. Mas até para sua governabilidade tentará ate o último minuto permanecer no grupo de Dilma. 
 
Sem perder tempo, Ricardo Ferraço (PMDB) já tenta apagar os focos de incêndio dentro do partido para viabilizar sua candidatura. Para o PT nacional, a candidatura do PMDB é uma solução caso não consiga permanecer com o PSB, já que nacionalmente os partidos estão ainda mais unidos depois da saída dos socialistas no grupo da presidente. 
 
Outra solução é o palanque do PR, que seria puxado pelo senador Magno Malta. Com toda cautela do mundo, ele vem se mantendo afastado do foco, mas se o PMDB tem condições de erguer um palanque alternativo forte, o PR tem a popularidade de Malta e seu poder de transferência de votos, o que para Dilma pode ser fundamental.
 
Já o PT capixaba está em uma situação difícil. Quer ficar no palanque de Renato Casagrande. Como bem sinalizou o professor Roberto Simões em sua coluna no jornal A Gazeta, desta terça-feira (15), no palanque do PMDB e no do PR, as condições de disputar o Senado são mínimas. Mas como sua prioridade é reeleger Dilma, pode ser forçado a fazer concessões. 
 
Se a situação do PT nacional é muito confortável, o PT capixaba segue em um caminho que o deixa do mesmo tamanho de 2010. Algo que poderia ter sido evitado se o partido tivesse se preparado antes para o processo eleitoral do próximo ano. 
 
Fragmentos:
 
1 – Os deputados estaduais do PT mostram que daqui para frente vão investir na defesa dos quatro anos do governo Dilma Rousseff e dos oito anos do governo Lula. Vai ter debate na Assembleia sobre o cenário nacional.
 
2 – Enquanto os deputados realizavam a sabatina dos candidatos a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCES), as escadarias da Assembleia estavam vermelhas pela manifestação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). 
 
3 – O movimento busca de uma forma geral a valorização da agricultura familiar, que alimenta o Estado, incluindo os deputados estaduais. O pessoal do PT é que não perdeu a oportunidade de falar no ato ocorrido na noite dessa segunda-feira (14), no Centro Cultural do Sindicato dos Bancários.

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