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Efeito dominó

O agravamento da crise no PT nacional, com a queda vertiginosa da popularidade da presente Dilma Rousseff e os escândalos da nova fase da Operação Lava Jato, que coloca o foco sobre o ex-presidente Lula, é uma situação que prejudica os membros do partido no Estado. 
 
Com a necessidade de o PT capixaba se reerguer e conquistar espaços políticos, em um cenário já bastante adverso para o partido no Estado, o novo desgaste, em nível nacional, prejudica ainda mais as lideranças que têm pretensão eleitoral em 2016.
 
O desempenho de Dilma no Estado em 2014, embora não tenha saído com vitória, foi o melhor do PT nacional no Estado desde que o partido começou a disputa eleições presidenciais. Mas, isso não se refletiu em fortalecimento do partido no Estado, e agora esse crescimento deve retroceder. 
 
O PT já perdeu a prefeitura da Capital e a de Cariacica em 2012, os então prefeitos João Coser e Helder Salomão, que estavam no segundo mandato, não conseguiram eleger os candidatos do partido – Iriny Lopes em Vitória e Lúcia Dornellas em Cariacica. Aliás,o PT não fez nenhum prefeito na região Metropolitana da Grande Vitória. 
 
No próximo ano, o partido encerra segundo mandato em Cachoeiro de Itapemirim, com Carlos Casteglione, e em Colatina, com Leonardo Deptulski. Ambos chegam desgastados a 2016, sem condições de fazer os sucessores.
 
O partido também disputou o Senado no ano passado, com João Coser e também perdeu a eleição. Hoje o petista com melhor posicionamento é Helder Salomão, com o mandato de deputado federal e liderando a corrida eleitoral para Cariacica, na eleição municipal, mas nada disso é garantia, Falta muito tempo para a eleição e muita coisa pode acontecer até lá. 
 
A mais preocupante é o agravamento da crise nacional que pode prejudicar a movimentação do petista no município. Com a desidratação do PT no Estado, essa situação pode ser fatal.
 
 
Fragmentos:
 
1 – No último dia 17 a secretária de Fazenda, Ana Paula Véscovi, participou de um bate-papo com executivo de finanças jovens. Quem por lá esteve disse que o encontro não foi muito produtivo. A ideia era fazer uma espécie de prestação de contas, mas números que é bom, nada.
 
2 – Em seu discurso na audiência sobre o Orçamento da União, na Assembleia Legislativa, a senadora Rose de Freitas (PMDB) reforçou a fala de que não teve padrinho para sua eleição.
 
3 – E não teve mesmo, Rose construiu sua candidatura ao Senado sem o apoio do candidato ao governo de seu partido, Paulo Hartung. Na reta final, Hartung entrou na campanha da senadora, quando percebeu que ela venceria. 

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