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Eleitorado cobiçado

A movimentação do presidente da Câmara de Cariacica, Cesar Lucas (PV), e do deputado estadual Sandro Locutor (Pros) em direção à Câmara dos Deputados na disputa de 2018, já como um degrau para a municipal de 2020, tem gerado alvoroço no mercado político local. Isso porque, caso se confirmem as candidaturas, estará em jogo o campo eleitoral do deputado federal Helder Salomão (PT), que tentará a reeleição e, depois, uma possibilidade não descartada, a prefeitura. Reduzir a capacidade de votos do petista é estratégico para o prefeito Juninho (PPS), que está no segundo mandato e terá que fazer um sucessor. Embora ainda não se articule nesse sentido, já tem gente de olho no espaço que será aberto, como o vereador César Lucas e Locutor, que “sacrificariam” uma disputa estadual em melhores condições, para ganhar visibilidade até 2020. Outra liderança forte do município, o deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) poderia se aliar a Locutor à Câmara, engrossando esse movimento que tenta diminuir a vantagem eleitoral de Helder. Uma candidatura à reeleição de Marcelo depende do trâmite processual que tirou de Valci Ferreira a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e para onde o peemebista pretende ir. Caso consiga, também terá seu legado “vago”. Helder foi eleito à Câmara com quase 85 mil votos, sendo 73,5% – 61.720 – somente em Cariacica. Não terá sua reeleição ameaçada, longe disso, mas essa marca…será que cai? 
Missão
Do jeito que Helder circula no município, com reuniões, prestações de contas e etc, uma certeza é que as lideranças terão muito trabalho pela frente. Aliás, não só por lá. O deputado tem gastado sola de sapato pelo Estado inteiro.
Termômetro
Nessa semana, o petista foi eleito pela Confederação Nacional dos Municípios o primeiro do Estado e o 20º do País no ranking da luta pela causa municipalista. 
Na cabeça
O deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) foi o campeão da enquete realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos (Sindipúblicos) sobre a disputa ao governo do Estado no próximo ano. Recebeu 66% dos 3.434 votantes, seguido pelo ex-governador Renato Casagrande (PSB), com 16%, e o governador Paulo Hartung, deputado federal Helder Salomão (PT) e Camila Valadão, todos empatados em 3%. 
Projeto pessoal
O deputado, aliás, publicou em suas redes sociais as intenções do governo Hartung com o Orçamento 2018. Apenas para publicidade e propaganda, estão previstos R$ 47 milhões, sem contar as campanhas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Banestes e Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan). Hartung só pensa em se autopromover.
Elefante branco
Ah, e não tem o Cais das Artes, projeto idealizado pela primeira-dama Cristina Gomes, que já gastou horrores de dinheiro e não sai da fase de obras? Serão destinados ao empreendimento mais R$ 19,2 milhões, que representam nada menos do que 42% de todo orçamento previsto para a Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
Em campo
Por falar em Casagrande, ele já está com o pé na eleição. O socialista comunica nas redes sociais que criou um canal de comunicação no WhatsAPP para divulgar suas ações. Interessados, só avisar pelo (27) 99666-4240. 
Dindim
O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Vandinho Leite (PSDB), conseguiu emplacar emenda de R$ 600 mil do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) para mais cursos de qualificação e capacitação na Serra, reduto eleitoral dos dois. Vandinho tem circulado pela Grande Vitória com o programa OportunidadES e Vidigal já foi um dos convidados do secretário das aulas inaugurais, que vêm incomodando deputados estaduais.
Críticas
Os vereadores Roberto Martins (PTB), de Vitória, e Osvaldo Maturano (Pros), de Vila Velha, participaram da assinatura dos novos Termos de Compromissos Ambientais (TCAs) entre o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e as poluidoras Vale e Arcelor. Fizeram coro às críticas da Juntos SOS ES Ambiental. 
Críticas II
A entidade realizou ato e protocolou requerimentos, assim como alguns vereadores da Grande Vitória, contra a assinatura de mais um termo sem consulta à população, e em defesa dos Termos de Ajuste de Conduta (TAC) que, ao contrário desse acordão, que é só figuração e não garante a redução da poluição do ar, tem valor legal e medidas mais restritivas.
PENSAMENTO:
“Geralmente são os bens que provêm do acaso que provocam inveja”. Aristóteles

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