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Em tempo recorde

O governador Renato Casagrande (PSB) tem mostrado eficiência na condução da tragédia causada pelas chuvas. Durante as duas semanas ininterruptas de chuva que deixaram o Estado debaixo d’água, no final de dezembro, o governador acompanhou de perto as ações de socorro às vítimas e dos estragos causados pela chuva, mostrando que sempre manteve o controle sobre a crise. 
 
Sua primeira ação acertada foi confortar a população e assegurar que o governo não mediria esforços para salvar vidas. Em plena véspera de Natal, o governador sobrevoo o Estado ao lado da presidente Dilma Rousseff, dando uma prova do seu poder de articulação. A presidente, por sua vez, mostrou que não mistura “alhos com bugalhos”. E deu o apoio que se esperava do governo federal no momento mais agudo da tragédia. 
 
Tão logo a chuva deu uma trégua, no dia 28 de dezembro, o governador mobilizou sua equipe para começar o complexo trabalho de contabilizar os prejuízos materiais causados pela chuva. 
 
No primeiro dia útil do ano, o governador já estava com o Plano de Reconstrução do Espírito Santo nas mãos. Já estimava, graças ao levantamento, que precisava de R$ 540 milhões para reconstruir o Estado. 
 
Nesta quinta-feira (9), antes que findasse a primeira semana útil do ano, Casagrande saiu de Brasília com a promessa de que o governo federal vai liberar R$ 152 milhões para o Estado. 
 
E menos do que Casagrande queria, é verdade. Ele esperava que o governo liberasse pelo menos metade dos R$ 540 milhões necessários para a reconstrução do Espírito Santo. Entrou com pouco menos de 1/3, mas esse valor ainda pode aumentar após a visita dos técnicos do governo federal ao Estado. 
 
No balanço geral, não dá para negar que o governador Renato Casagrande foi extremamente ágil para lidar com a tragédia. Da trégua da chuva até hoje (9) foram 12 dias. Neste exíguo período, o governador fez com eficiência a gestão da crise e ainda conseguiu sair com R$ 152 milhões de Brasília. 
 
Entrando no seu quarto ano de mandato, essa, provavelmente, não é a provação pela qual o socialista gostaria de passar. Mas já que o destino quis assim, Casagrande mostrou que está preparado para governar o Espírito Santo também nos momentos de crise.

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