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Emissário

 
O revés sofrido pelo governo Michel Temer na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que rejeitou o texto base da Reforma Trabalhista nesta terça-feira (20), colocou mais uma vez o relator Ricardo Ferraço (PSDB) no meio do tiroteio político do País. No primeiro capítulo da tramitação, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), houve protestos e confusão, mas no final saiu tudo certo para os planos de Temer, Ferraço e o empresariado. Desta vez a matéria não passou e o placar ainda foi de reviravolta. Um cenário adverso para o relator, que tentou se defender das muitas críticas, mas foi voto vencido e acusou o golpe. Para além do texto, que o tucano manteve sem alteração, apesar dos pontos que são claros retrocessos aos direitos dos trabalhadores, ficou exposta mais uma vez a manobra de apressar a tramitação para minimizar o desgaste das delações da JBS, que caíram como bomba no Palácio do Planalto e no PSDB. Ferraço, como se sabe, tem feito desde então um esforço sobrenatural para descolar as reformas do presidente. Mas a própria votação desta terça-feira deixou claro o óbvio, ao acabar com gritos de Fora Temer. Junto no desgaste, por tabela, o emissário da reforma, Ricardo Ferraço, que permanece com a cara em todas as retas. Ou vai…ou racha!
Vitrine de risco
Claro que o resultado não significa uma derrota definitiva, já que a matéria ainda passa por outra comissão e pelo plenário, mas os personagens não deverão sair ilesos politicamente. Ferraço é do elenco de protagonistas.
Inseparáveis
O governador Paulo Hartung (PMDB) não larga mais o presidente da Assembleia, Erick Musso (PMDB). Falou em encontro, solenidade, inauguração…lá estão os dois, em meio aos holofotes.
Delatados
O deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) resolveu comentar nas redes sociais o encontro entre “dois delatados pela Odebrecht na Operação Lava Jato” na Residência Oficial da Praia da Costa. O tucano se referiu a eles pelos nomes e apelidos: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o “Botafogo”, e Hartung-Baianinho. 
Dupla
“Eu tenho muitas dúvidas sobre o motivo desse encontro”, apontou Majeski. Para ele, os dois “talvez, tenham discutido a situação dos dois e de vários outros encalacrados pelas denúncias dos delatores na Lava Jato e o que fazer para se safarem”. E ainda sugeriu: “caso dê tudo errado para esses dois, poderiam pensar em formar uma dupla sertaneja, não sei se sabem tocar ou cantar, mas já teriam um nome: Botafogo e Baianinho”.
Um extremo a outro
Quem diria o deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD) colocar um pé dentro do PCdoB. Caso aceite o convite, será aquela meia volta de sua trajetória política em relação a partidos. É que Enivaldo fez carreira em siglas mais conservadoras, aí, de repente, um pulo à extrema esquerda. Curioso.
Apoio
Se contar a opinião da família, Enivaldo já está dentro. A irmã do deputado, Elizeth dos Anjos, que transita pela esquerda, manifestou seu apoio à mudança em comentário postado em matéria de Século Diário. Elizeth defende a busca por partidos comprometidos com as causas sociais o mais coerente para o atual momento político do País. 
Alô?
O convite do PCdoB coloca Enivaldo como candidato ao Senado em 2018, numa chapa dos sonhos do partido, que teria o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros, na disputa ao governo. Se já está difícil localizar o prefeito agora por telefone, imagina quando colocar o bloco na rua. Ou não, né…
Filho bonito
A publicação nesta terça-feira (20) da portaria que libera por um ano a pesca e comercialização de algumas espécies que estavam proibidas no Estado, provocou uma corrida generalizada de parlamentares da bancada capixaba às redes sociais. Razão: reivindicar o bônus da articulação. 
Segunda tentativa
A reunião dessa segunda-feira (19) que debateria a privatização do Porto de Vitória, estendendo para o Portocel, em Aracruz (norte do Estado), foi descartada logo de início. Pelo visto, prevaleceram as resistências à proposta do governo federal. Mais uma vez.
Nas redes
“Um trilhão de reais. É até difícil mensurar o que representa esse montante, não é mesmo? Pois é, esse é o valor equivalente aos impostos municipais, estaduais e federais pagos por nós desde o dia 1º de janeiro de 2017. O Cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamentos e Tributação (IBPT)”. (Deputado estadual Sandro Locutor – Pros – no Facebook).
PENSAMENTO:
“O sucesso tem sido sempre um grande mentiroso”. Friedrich Nietzsche

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