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Emprego de ficção

Se a coluna fosse contabilizar as vagas de emprego que são divulgadas nos jornais do Estado, com a vinda de empreendimentos e abertura de novos serviços a serem prestados, certamente já teríamos ultrapassado a marca de 200 mil colocações no mercado, o que, se não acabasse com o desemprego, ajudaria pelo menos a diminuir bastante. 
 
Mas isso é tudo ficção, promessas que são alimentadas pelas grandes corporações e pelo governo para manter o otimismo na população para continuar consumindo. Diariamente, os SINES continuam lotados de gente que não consegue se recolocar no mercado de trabalho. 
 
Enquanto essas  vagas acabam se perdendo na mesma medida em que os jornais são descartados no dia seguinte, não há concretização alguma. Isso acontece porque não há acompanhamento dessas vagas por parte dos sindicatos das categorias. É que os sindicatos parecem ocupados de mais com outras questões do que em se esforçar para cobrar as ocupações das vagas. 
 
O movimento sindical em vez de buscar unidade sindical real fica deixando o judiciário, que não tem credibilidade alguma mais, resolver os problemas, problemas esses que em maioria se relacionam com as disputas internas de poder. A vontade de manter o poder a qualquer custo hoje domina parte do movimento sindical, que deixou de entender sua razão de existir. 
 
Sem lutar pelo emprego, o sindicato não terá o trabalhador que sua base, sem a conscientização dos trabalhadores que ainda estão empregados, o sindicato não tem força para se manter em pé. Ou seja, é um processo de autodestruição, que foi acelerado pelo governo golpista. 
 
A única saída é uma urgente mudança de postura. Enquanto as lideranças sindicais continuarem se digladiando pelo poder, a perda será para todos. Ou os sindicatos buscam a união ou vão morrer em frangalhos. 
 
União, já!

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