domingo, fevereiro 9, 2025
24.9 C
Vitória
domingo, fevereiro 9, 2025
domingo, fevereiro 9, 2025

Leia Também:

Entra no jogo, Casão!

O governador Renato Casagrande continua dando espaço ao seu opositor Paulo Hartung (PMDB), sem perceber que a arquibancada começa a receber o público do jogo entre os dois. Nesta hora, pode ser fatal o ex-governador jogar sozinho.
 
A ponto de armar uma facciosa pesquisa (Futura) para influenciar o eleitor. E, agora, fazer aparecer o senador Ricardo Ferraço (PMDB), na hora exata, num gesto de abandono de Casagrande, para voltar aos braços de PH. Querendo, assim, dar sinais de que o governador não vencerá as eleições. 
 
O jogo de esvaziamento da candidatura de Casagrande é claro. O governador vai continuar querendo medir qual foi a melhor gestão? Santa ingenuidade. 
 
O momento é de partir para o embate e jogar duro com Paulo Hartung. Casagrande fica treinando o time sub-20, quando já deveria estar com bons e experientes jogadores em campo. Caras que sabem dar troco. 
 
Hartung joga para criar a imagem do favorito. E esse negócio de favorito influencia o eleitorado. Ele também tem seus efeitos sob a própria classe política, principalmente os que não experimentaram o chicote dele nos seus períodos de governo. É temido nesse meio.
 
Como também joga para o empresariado, dando sinais para a classe que se acautele, para depois não ficar falando sozinho. Já há candidato que ouviu de um empresário amigo que Hartung deu orientação para não jogar grana na campanha dele. 
 
O ex-governador adora ser temido. Se esse clima do “já ganhou” prosperar, a tendência é haver perdas do lado do Casagrande, que sequer botou para fora do seu governo os hartunguetes. 
 
O governador manteve, por um bom tempo, dentro do seu gabinete, o homem mais próximo de PH, Robson Leite. E levou um tombo enorme acreditando na lealdade política de Theodorico Ferraço (DEM). O fez presidente da Assembleia, com uma reeleição rasgando a Constituição Estadual, e é quem vai presidir a Casa até o fim do governo de Casagrande.  
 
O ex-governador Francisco Lacerda de Aguiar, o Chiquinho, costumava dizer que em política é preciso saber ler os olhos dos políticos em lugar de acreditar no que ele diz. Mas Casagrande não frequentou a escola do Chiquinho. A dele é…deixa prá lá!

Mais Lidas