Quinta, 28 Março 2024

Esse cara sou eu

Volta e meia o deputado estadual Roberto Carlos (PT), que também é Braga, faz referência ao xará cachoeirense. Mas desta vez, sem citar o cantor, ele conseguiu emplacar a semelhança em sua movimentação para a eleição da Mesa Diretora, em fevereiro, com a nova música do rei: “Esse cara sou eu”.



De fato, nos bastidores da articulação entre o governo do Estado e a Assembleia Legislativa, Roberto Carlos se destacou como interlocutor. Apesar de Elcio Alvares (DEM) ter posado para a foto como o articulador da PEC da reeleição de Theodorico Ferraço (DEM), quem sentou à mesa com o secretário da Casa Civil, Luiz Ciciliotti, e acertou as arestas com o governador Renato Casagrande, “esse cara” foi Roberto Carlos.



Com isso, o deputado se fortaleceu e já ventila-se no Palácio Anchieta que ele pode ser a solução encontrada por Casagrande para solucionar dois problemas: acomodar Esmael Almeida na Assembleia, puxando Roberto Carlos para o secretariado, além disso, substituir Ciciliotti na Casa Civil, já que a relação com o secretário está bastante desgastada com os deputados.



Roberto Carlos resolve um problema para Casagrande. Suas pretensões para 2014 se limitam à reeleição para a Assembleia, o que já estaria assegurado com a parceria com o prefeito eleito da Serra, Audifax Barcelos (PSB). Essa, aliás, foi mais uma manobra de sucesso do xará do rei. Ele que sempre foi Vidigal (PDT) de carteirinha, pulou para o palanque do socialista na eleição deste ano. Apostou bem.



Por outro lado, o governador precisa de um articulador que tenha trejeito político, já que o próximo ano será importante para que o governador balize sua candidatura à reeleição. Os deputados podem ajudar nesse processo. Roberto Carlos mostrou destreza na arte de dialogar com o governo e com os deputados. Tem futuro.



Fragmentos:



1 – Depois de dificultar o acesso da equipe de Nozinho Correa (PDT) aos documentos da prefeitura, o prefeito Guerino Zanon (PMDB) estaria preparando uma surpresinha nada agradável para seu sucessor: a articulação da convocação de todos que fizeram concurso para a prefeitura de Linhares.



2 – Não que os concursados não devessem ser chamados, mas por que não fez isso durante sua gestão? A ideia é criar gastos permanentes para o sucessor. Nozinho é rico, mas será que a prefeitura comporta os gastos extras?



3 – Aliás, quem voltou à Assembleia foi o grande aliado político do prefeito eleito, o deputado estadual Luiz Durão (PDT). Seu problema de saúde foi uma lacuna na campanha do pedetista.

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