Está aberta a temporada de caça às alianças políticas para o próximo ano. E como está se tornando tradição nos períodos pré-eleitorais no Espírito Santo, o assédio ao PDT também já começou. As lideranças de Vitória já foram procuradas pelo tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas e pelo peemedebista Lelo Coimbra, que disponibilizaram seus nomes para a disputa do próximo ano na Capital.
Mas o que o PDT tem que o torna a noiva preferida para a classe política? É simples. O PDT tem um objetivo muito claro: quer criar as condições para fortalecer o palanque do deputado federal Sérgio Vidigal na disputa para o retorno à prefeitura da Serra.
Não tem grandes pretensões em nível estadual e não tem um quadro forte para a apresentar em boa parte das disputas municipais. Além disso, o PDT é o segundo maior partido do Estado. Com 31.162 filiados no Espírito Santo, concentra 10% dos quadros do Estado. Fica atrás apenas do todo poderoso PMDB, que tem 41.172 filiados, com 13,2% dos filiados capixabas.
Por isso, o PDT é um partido grande, mas sem muitas lideranças para disputar ocargos majoritários, por isso, se torna o parceiro ideal para um palanque político. Além de Vidigal, o partido tem Josias Da Vitória, em Colatina, que não deve disputar o pleito no município.
Em Vila Velha, Euclério Sampaio tem trabalhado seu nome para a disputa, mas o cenário não o coloca como um nome competitivo para enfrentar Rodney Miranda (DEM), Neucimar Fraga (PSD) e, talvez, Max Filho (PSDB). Já na Capital, sob o comando de Junior Fialho, o PDT segue fazendo negociações com os nomes colocados na disputa e buscando a melhor acomodação.
Basta lembrar que em 2014 o PDT foi fundamental para a disputa ao governo do Estado. O partido deu a sustentação que o governador Paulo Hartung (PMDB) precisava na disputa majoritária e fez uma composição muito eficiente com o PT na proporcional. Agora, o partido é cotado para compor a vice em 2018 – independentemente de quem seja o cabeça de chapa.
Fragmentos:
1 – Com o site da Assembleia em manutenção está difícil cumprir a lei criada na Casa que prevê a disponibilização do Expediente da Ordem do Dia com três horas de antecedência da sessão ordinária.
2 – No Dia do Servidor Público, os deputados esperavam que o governo enviasse ao Legislativo Estadual o projeto sobre o pagamento do retroativo dos 11.98% para os funcionários da Assembleia, mas isso ainda não aconteceu.
3 – A expectativa era de que o governador acertasse os detalhes do projeto em um almoço com os deputados nessa terça-feira (27), mas o encontro foi cancelado por causa de uma viagem a Brasília.