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Espremido entre os adversários Amaro Neto (SD) e Lelo Coimbra (PMDB) no cenário eleitoral de Vitória, o mercado político quer saber: quando, afinal, o prefeito Luciano Rezende (PPS) pretende capitalizar com os cabos eleitorais de peso que atraiu para o seu lado, mas, até agora, pouco aproveitados? O ex-governador Renato Casagrande (PSB) e os tucanos Luiz Paulo Vellozo Lucas e Sérgio Majeski estão oficialmente no palanque do prefeito à reeleição, mas não exatamente em campo. A impressão é de que o prefeito tem “filtrado” esses apoios, mesmo com a disputa próxima da reta final. O capital de Casagrande, que tem tido efeito em palanques do interior, ainda não foi explorado na Capital. O mesmo ocorre em relação ao ex-prefeito Luiz Paulo, o candidato melhor posicionado na eleição antes de desistir do pleito, que ainda não bateu presença constante na campanha, reduzindo ainda mais as chances de seu eleitorado migrar para a candidatura de Luciano – há muitas resistências, até pelo histórico de confronto entre os dois. Já Majeski reforçou nesta semana sua posição em favor do prefeito, tem aceitação no eleitorado e bandeiras definidas, mas também não começou a desfilar por aí ao lado de Luciano. Dos três nomes, porém, parece ser o único a integrar de fato a estratégia eleitoral do prefeito. Numa hora dessas, economizar em apoio, hein…só mesmo Luciano Rezende!
Distância segura
Nas declarações de Luciano em entrevistas, redes sociais, etc. e tal, também há um descompasso no discurso que sinaliza para a formalização de um grupo político com alcance além da eleição deste ano. O prefeito, para todos os efeitos, continua sem disposição de entrar em rota de colisão direta com o governador Paulo Hartung (PMDB).

Passou ligeiro

Voltando no Amaro, ele resolveu fazer um programa eleitoral sobre meio ambiente. Falou, falou, e sequer teve “coragem e coração” de citar os nomes das poluidoras Vale e ArcelorMittal.
Presença
O jantar de adesão à candidatura do deputado federal Max Filho (PSDB) à prefeitura de Vila Velha foi transferido para a próxima quarta-feira (21), por solicitação do ministro das Cidades, Bruno Araújo, o “convidado de honra” do evento. Cada convite custa a bagatela de mil reais.
Caminho livre
Max, aliás, tem circulado pelas áreas críticas do prefeito Rodney Miranda (DEM). Dia desses, se reuniu com os servidores da rede municipal e anunciou compromissos. A categoria já tem tempo que está pé da vida com Rodney, pelo abandono das escolas.
Palanques
Candidatos a prefeito da Rede Sustentabilidade aguardam a visita da ex-ministra Marina Silva ao Estado para colocar gás nas campanhas. Isso, porém, só deverá acontecer pra lá do próximo dia 20. Marina estaria no aguardo da recuperação do prefeito da Serra, Audifax Barcelos.
Apelo emocional
Por falar em Audifax, depois de sua mulher Mara tomar frente da campanha à reeleição, quem entrou no circuito foi a mãe dele, Dona Zezé, falando dos momentos em que ele passou no hospital. Não nas ruas, em vídeo, com bastante repercussão. 
Trajetória
O artista plástico Kleber Galvêas abre nesta quinta-feira (15), em seu ateliê na Barra do Jucu, Vila Velha, a mostra 50 anos de exposição pública, das 9 às 18 horas. Promete uma festa com artes plásticas, teatro e música. Não poderá faltar, é claro, as telas do importante projeto A Vaca, a Vale e a Pena, que denuncia há anos a poluição do ar na Grande Vitória.
Primeiramente…
Evento criado no Facebook convoca para mais uma manifestação “Fora Temer, Fora Hartung”, nesta sexta-feira (16), com concentração no Teatro Universitário da Ufes, às 17 horas. 
Nas redes
“A poluição das obras no aeroporto de Vitória voltaram com o calor, vento e falta de chuva. Já denunciamos à Semmam”. (Juntos – SOS Espírito Santo Ambiental – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem”. Nelson Rodrigues

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