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Furo na Rede

A união entre Marina Silva, da Rede, com o PSB do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, foi uma solução encontrada pela ex-senadora para que seu partido, uma vez tendo sua criação negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pudesse participar da eleição do próximo ano. Mas isso não resolveu as idiossincrasias regionais.

No Espírito Santo, a Rede Sustentabilidade, desde o início do trabalho de criação, sofreu com muitas tensões internas. O novo partido atraiu lideranças da chamada esquerda democrática, que reunia lideranças de várias colorações partidárias, o que transformou o novo partido em um mosaico ideológico que, evidentemente, gerou muito debate interno.

Com a aliança de Marina Silva e Eduardo Campos, em outubro passado, muitas lideranças do Estado atenderam à orientação da nacional da Rede e seguiram para o palanque do governador Renato Casagrande, passando por cima das insatisfações com o modelo de governo, em nome de uma acomodação para o próximo ano.

Evidentemente, em um grupo heterogêneo como o que foi criado na Rede capixaba, essa decisão de última hora não atende a todas as vertentes ideológicas do partido e os embates permanecem. Até porque, no PSB, há uma postura de parte das lideranças de que a Rede hoje é um partido subordinado às decisões do PSB.

Nacionalmente, Marina Silva tem dito que não disputará a eleição, mas como ainda falta muito tempo para o período eleitoral, tudo pode acontecer, inclusive Eduardo Campos não decolar e provocar uma mudança na cabeça de chapa da aliança, com Marina Silva à frente da candidatura à Presidência.

Por isso, a relação entre Rede e PSB deve ser de parceria e não de dominação. Embora a Rede ainda não tenha sido criada, oficialmente, ela existe e tem uma organização. Mas antes de cobrar um tratamento igualitário por parte do PSB, a Rede precisa se entender.

É claro que não é preciso que todo mundo fale a mesma língua, mas é preciso fechar um projeto político para o próximo ano, para que ao sentar para conversar com os socialistas, possa assumir uma postura mais dura.

Fragmentos:

1 – A votação da restrição de sessões especiais na Assembleia Legislativa ofereceu um debate aprofundado por parte dos parlamentares. Pena que a grande parte das matérias não tem o mesmo tratamento.

2 – A sessão desta quarta-feira (18) deveria encerrar os trabalhos deste ano. Mas os deputados vão ter de adiar o recesso, já que nesta quinta-feira (19) haverá sessão extraordinária para discutir o projeto que beneficia cabos e soldados.

3 – E por falar em última sessão, quem esperava uma manhã morna na Assembleia se surpreendeu com o clima pesado provocado pela discussão do projeto de Gildevan Fernandes (PV) que restringe o número de sessões especiais.

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