Recentemente, me deparei com uma coisa chata na TV. A transmissão incompleta de um jogo de futebol, de times capixabas. O jogo estava sendo transmitido pela afiliada da Globo no Estado, a TV Gazeta.
É a teimosia em persistir em apoiar o futebol capixaba. Mas apoiar desse jeito, é melhor não apioar. Foi de amargar. Transcorria o jogo, um clássico, o derby do futebol capixaba, Desportiva X Rio Branco.
Quase no final da peleja, o espetáculo estava no clímax. Jogo empatado, times atacando em busca da vitória e, de repente, o jogo é cortado abruptamente para entrar o Domingão do Faustão. Prioridade é a rede, principalmente na Rede Globo. É assim e sempre foi e até o meu neto Enrico já sabe disso.
E o coitado do torcedor capixaba que via o jogo, na ânsia de alguém desempatar nos minutos finais, não soube mais nada naquele momento. Somente horas depois. Eu pergunto: para que transmitir jogos capixabas numa rede como a Globo? Projeção? Audiência? Prestígio? Ou decepção? É mais uma peça do nosso futebol.
Que fique a lição. Não brinquem com a Globo pois ela brinca com a gente e o nosso futebol continua cada vez pior. E não me venham que é falta de apoio, pois já apoiamos muito e nada aconteceu. Nenhum time fez bonito em lugar nenhum nos últimos dez anos. Ou será que estou equivocado?
PARABÓLICAS
O compositor capixaba Bruno Caliman, depois de Domingo de Manhã, está emplacando outro sucesso com Marcos e Belutti
Nossa Mônica Camilo encontrou seu paraíso no rádio. A Rádio Cidade proporciona a radialista o tamanho exato para ela extravasar sua versatilidade
A Rádio Universitária está demorando a pegar de volta seu velho pique após a invasão dos estudantes que bagunçaram a emissora
Duas excelentes repórteres em ação na TV Vitória: Ana Carolina e Francine Leite. Vale a pena vê-las em ação
MENSAGEM FINAL
O que conta não é necessariamente o tamanho do cão na briga – é o tamanho da luta no cão. Dwight Eisenhower