Apesar da abertura do processo pedindo a expulsão dos dissidentes do PDT que votaram a favor do impeachment, contra a determinação da Nacional, na Serra há quem acredite que o deputado federal Sérgio Vidigal poderá se manter no pleito de outubro próximo, primeiro, por meio de batalha judicial, que sabe-se lá como e quando pode acabar. Mas, no caso de fracassar a estratégia de defesa do ex-prefeito, o mercado político considera como seu plano B a candidatura de sua mulher, a ex-deputada federal Sueli Vidigal (PDT), que deixou a secretaria estadual de Assistência Social. Ela contaria no palanque, além de Sérgio, com a candidatura a vereador do filho deles, Serginho Vidigal, do mesmo partido e cotado como um forte puxador de votos na disputa deste ano. O que dizem por lá é que o ex-prefeito, além da liderança que exerce no município, tem recursos na própria família para demarcar seu território na eleição. Juntando os três, mais a condição de vítima que pode acabar favorecendo o deputado, estaria pronta a fórmula eleitoral da grife Vidigal para outubro próximo.
Outra via
Também ganha força nos bastidores a possibilidade de Vidigal, fora da disputa, apoiar o ex-deputado estadual Vandinho Leite (PSDB), que pode se consolidar como terceira via na Serra. Como já dito aqui, as articulações contariam com uma liderança em comum entre eles, o senador Ricardo Ferraço (PMDB), que além de manter relações políticas próximas com Vidigal, irá conduzir a candidatura de Vandinho. Mas o que interessaria mais ao ex-prefeito?
Esquisito
No município, a disputa entre o governador Paulo Hartung (PMDB) e seu antecessor Renato Casagrande (PSB) promete pegar fogo. Hartung mexe os pauzinhos em favor do prefeito Audifax Barcelos (Rede), já Casagrande teria como opção o petista Givaldo Vieira. Resta saber se terá clima para isso. O PSB votou contra Dilma e Givaldo tem sido, no Estado, um dos principais defensores da presidente.
Desembarque
Por falar nisso, a corrente Democracia Socialista, do PT no Estado, divulgou nota nesta terça-feira (19) destacando que o partido não pode mais participar do governo Hartung, “assumidamente golpista”. Os integrantes da DS propõem que a ruptura seja levada à discussão em reunião no diretório estadual. Nossa, demorou, hein!
Desebarque II
O principal nome da corrente é do ex-secretário de Estado de Turismo, Alexandre Passos, que sempre foi do grupo do presidente regional da sigla e atual secretário de Desenvolvimento, João Coser. E a questão envolve principalmente Coser, que não larga o osso do governo do aliado.
Sei não…
Essa história de o governador Paulo Hartung aparecer na lista de nomes possíveis para assumir ministério no governo Michel Temer (PMDB) fica cada vez mais questionável. Tem dia que ele é lembrado, tem muitos dias que não é…
Vitrine
O senador Magno Malta (PR), ex-aliado de fé da presidente Dilma que passou a inimigo número um, conseguiu uma vaga na Comissão do Impeachment do Senado. Imagina a postura…
Acumulados
O governo do Estado, por livre e espontânea pressão, mandou nesta terça-feira (19) à Assembleia respostas de mais um bolo de requerimentos feitos pelos deputados que se acumulavam por lá. A gestão Hartung começou a liberar os documentos depois da denúncia feita por Sandro Locutor (Pros).
Novidade
A cicloativista e militante Detinha Son disputará a Câmara de Vitória pelo PSB. Ela foi procurada por vários partidos depois de ter seu nome citado em sondagens eleitorais e, embora tenha relutado inicialmente, aceitou a empreitada. Há muitos anos com atuação ativa nos movimentos sociais sociais, Detinha tem a proposta de discutir políticas publicas de maneira coletiva. Com certeza, vem coisa boa por aí.
Nas redes
“Eles não têm quase nada a comemorar. Eram cerca de cinco milhões na época do Descobrimento, hoje são aproximadamente 800 mil. Respeito e dignidade para os primeiros donos das terras brasileiras. Dia do Índio”. (Deputado estadual Sérgio Majeski – PSDB – no Facebook)
PENSAMENTO:
“Em política, quanto mais ela muda, mais é a mesma coisa”. Alphonse Karr