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Hartung e a ficha que não cai

O governador Paulo Hartung desde seu discurso de posse, chamando para o texto, seu antigo aliado Agesandro da Costa Pereira, tenta retomar um cenário político que não há mais como ser criado no Espírito Santo. Mas parece que não entendeu isso ainda. Continua tentando retomar a “reconstrução”, a “união” de todos. Tenta fazer do governo Casagrande um campo devastado. 
 
Mas é melhor superar esse discurso. A sociedade não aguenta mais chororô. Não vai dar para esticar essa corda o ano todo. Tem que descer do palanque, parar com a disputa eleitoral contra  Renato Casagrande, tem que superar isso ou vai começar a ser cobrado. Aliás, já está sendo. Nas redes sociais já começa a surgir a reação de algumas pessoas que já estão enjoando desse discurso. 
 
Além disso, não dá mais para ficar no discurso abstrato. As medidas de Hartung parecem uma coletânea de frases soltas, já ouvidas em algum momento da campanha eleitoral. Frases pronunciadas por ele ou por adversários. Deve ser tudo fruto da tal pesquisa qualitativa que apontou o que a população queria ouvir. Queria, agora chega! É hora de agir. 
 
Todos os gestores que tomaram posse em 2012 e insistiram nesse discurso de que vou ter de começar do zero, porque meu antecessor é isso e aquilo, saíram desgastados desse processo, principalmente seus aliados Rodney Miranda (DEM), em Vila Velha, e Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), em Cariacica.
 
Hartung tem de entender que 2015 não é 2003, que a classe política hoje e o eleitor de agora não são os mesmos de 12 anos atrás. E, principalmente, ele não é mais o mesmo. A imagem de salvador da pátria se foi e agora Hartung é um político experimentado, como outro qualquer que precisa reconstruir uma imagem que saiu muito arranhada na campanha eleitoral. 
 
Fragmentos:
 
1 – O ex-governador Renato Casagrande assume a Fundação João Mangabeira sem tirar os olhos do cenário político do Estado. Garantiu que vai continuar contribuindo para a discussão.
 
2 – Amaro Neto (PPS) foi o mais votado na corrida à Assembleia e estaria disposto a disputar a presidência da Casa, mas é preciso um pouco mais do que apelo popular para conquistar os votos dos deputados.
 
3 – Aliás, o deputado eleito já causou mal-estar no plenário ao dizer que a protelação da votação de matérias era “palhaçada”. Isso não é um bom chamariz para quem quer conquistar a simpatia do plenário. 

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