O meu professor da Ufes e agora companheiro de caminhadas na praia, Stélio Dias, me lembrava, outro dia, o que o grande político, talvez o maior de todos da atualidade, Mario Covas, disse sobre o que ele achava de mais importante quando foi promulgada a Nova Constituição Brasileira nos anos 80.
Disse Covas, ”a liberdade de expressão!”. Pois é daí que partimos. Já pensou você não ter voz, não ouvir? Você já viu uma pessoa perder a memória? Pois assim seria um povo que fosse cerceado de expressão. “E o povo fala através da imprensa!”, já dizia Rui Barbosa nos idos anos nacionais.
Li uma matéria que tinha o título “Judicialização da pauta Jornalística”, escrita pelo professor paulista Santamaria Nogueira Silveira, onde dizia que “o país consolidava sua estabilidade política e econômica, levando os conflitos de toda ordem a serem decididos dentro dos tribunais”. E uma das rusgas mais profundas foi o caso dos diplomas dos jornalistas. Se é necessário ou não para exercer a profissão. Na época, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) entrou em rota de colisão com o judiciário.
Na realidade, a diferença entre as duas classes está nos livros desde o primórdios das faculdades. Uma diferença grande da maneira de estudar, de colocar as coisas na cabeça. O Direito, com livros extensos e pesados, cheios de leis e suas ramificações. Já o jornalismo com a maneira moderna de aprender, sendo mesmo na prática diária.
Cada lado com sua maneira de poder e nisso, dizem que são vizinhos, já que alegam ser a imprensa o quarto poder. Seria isso mesmo? Se um se acha no direito de informar, o outro se encontra no direito de punir e soltar (veja o STF). São conceitos arraigados que não coadunam no mundo de hoje, da Internet principalmente, onde os conceitos, os pensamentos e as aplicações do bom senso mudaram tudo.
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Que exerçam suas funções com o equilíbrio que exige o direito, e a liberdade responsável de imprensa que os jornalismo tem de exercer.
ACESSE: http://jrm50anos.blogspot.com.br/
PARABÓLICAS
Anatel, o órgão regulador das rádios, não parece muito atuante neste governo federal. Será que estancou tudo?
Os assessores políticos se preparam para fazer mais uma campanha este ano. Algumas coisas mudaram. Vamos ver!
Luis Claudio Silva (Bezourão) faz gravações com personalidades da área, tomando altos vinhos. Felizes ficam os convidados
Em forma na profissão de cinegrafista o nosso Junior Costa. Flamenguista roxo, feliz com seu time.
MENSAGEM FINAL
“O que está certo ainda supera o que é direito.”
Menandro