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O prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), aposta todas as fichas no seu projeto prioritário de gestão, a guarda municipal armada, para tentar se salvar politicamente. Com um mandato que até agora não mostrou a que veio, elegeu o tema como bandeira e vai usar de vitrine até a disputa à reeleição em 2016. Neste mês, além de iniciar veiculação de propaganda na TV exaltando o trabalho da categoria, que usa para propagar o lema do “choque de ordem”, Rodney vendeu seu projeto em um congresso estadual realizado em Linhares como “uma referência para todo Estado”. Delegado federal que ficou conhecido no Estado como o “Rambo Capixaba”, o prefeito tenta, assim, retomar no eleitorado a memória dos tempos em que foi secretário de Estado da Segurança Pública. Não que tenha feito um ótimo trabalho à frente da pasta, pelo contrário, mas as ações midiáticas promovidas por ele com essa marca já deram resultado por duas vezes, com suas eleições a deputado estadual – que também não disse nada – e, logo depois, de prefeito. Se depender só disso, porém, corre o risco desta vez de “dar com os burros n’ água”. A fórmula eleitoral de Rodney se revela pra lá de manjada. 
 
Pago quando quiser?
A propósito, no Facebook do prefeito tem repetidas cobranças, no espaço para comentários, feitas pelo perfil Oliveira Silva, com o título “Rodney não paga artistas da cidade”. Diz que dois anos depois do projeto “Um Canto nas Escolas”, realizado na Escola João Calmon, a prefeitura ainda não pagou os cachês aos 50 artistas contratados. Aí não…
 
Cada vez mais
Passa semana, entra semana, e as redes sociais do prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), só tem foto dele em canteiro de obra. Pelo visto, assim como Rodney, Audifax já sabe por qual área vai tentar conquistar votos para a eleição do próximo ano. Outra estratégia manjada. 
 
Sem rodeios
Ainda na Serra, o ex-prefeito e atual deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) usou a tribuna da Câmara nessa quarta-feira para reivindicar a paternidade das obras da unidade de saúde do bairro São Marcos, inaugurada há poucos dias por Audifax. Foram iniciadas em seu mandato, graças à emenda da ex-deputada Sueli Vidigal (PDT), como aponta Vidigal. Mas nem um nem outro foi convidado para a solenidade. 
 
Sem rodeios II
O ex-prefeito ainda acusou seus adversários de mentira e mandou essa no Facebook: “A mentira dentro da psiquiatria pode configurar como transtorno de personalidade”. E completou: “a Serra me conhece, hoje ela avalia quem é quem no contexto da cidade”.
 
‘Mui amigo’
Usei esse título em uma coluna publicada em novembro de 2014, quando o deputado federal Paulo Foletto (PSB), no olho do furacão do embate entre o governador Paulo Hartung (PMDB) e Renato Casagrande, apareceu na imprensa ressaltando a unanimidade e sua relação com Hartung. Pois é, cai muito bem agora, de novo.
 
‘Mui amigo II’
Refiro-me à declaração de Foletto na Câmara nessa quarta-feira, quando exaltou mais uma vez o governador e, de quebra, o polêmico projeto Escola Viva. Enquanto Casagrande se mata para defender seu legado e se esquivar dos ataques de Hartung, Foletto corre pela contramão. Isso porque o deputado é o presidente do PSB no Estado, hein…
 
Fora
Por falar nisso, o PSB começa a veicular nesta quinta sua propaganda partidária em cadeia nacional de rádio e televisão. Além de críticas ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve reforçar a intenção de eleger mais prefeitos nas capitais e grandes cidades. Embora estratégica para o partido, a eleição em Vitória não contará com Casagrande na cabeça de chapa. Ele insiste no apoio ao prefeito Luciano Rezende (PPS).
 
Burburinho
Quem passou pelo Hortomercado em Vitória nesta quinta-feira (22), no horário de almoço, se deparou com uma mesa barulhenta de políticos, ao que tudo indica, de Nova Venécia e vizinhança. Nome repetido por mais de uma vez na roda: deputado estadual Gildevan Fernandes (PV).
 
140 toques
“A permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados está insustentável”. (Renato Casagrande – PSB – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
“O poder sem abuso perde o encanto”. Paul Valéry

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