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Mais problemas

Como se não bastassem a configuração do cenário eleitoral nacional, a possibilidade de ter um adversário bom de voto na disputa do ano que vem e as sucessivas derrotas no Congresso Nacional, o governador Renato Casagrande deve se preocupar agora com um problema que pode dar muita dor de cabeça para 2014.

O funcionalismo público caminha a passos largos para uma greve que pode complicar não só sua administração, mas também sua vida política. Isto porque o governador cometeu um erro que nem mesmo seu antecessor Paulo Hartung (PMDB) e todo seu centralismo político cometeu: dar o reajuste anual para os servidores.

Nesta quarta-feira (15), os servidores vão às ruas mostrar a insatisfação com a política do socialista em relação ao funcionalismo. Os servidores afirmam que governo descumpre o inciso X do artigo 37 da Constituição Federal que determina a revisão anual dos salários do funcionalismo público, até então praticada entre os meses de março e/ou abril de cada ano.

Os servidores se queixam ainda que ninguém no Palácio Anchieta sabe quando e qual será o índice de revisão das remunerações e o funcionalismo teme o calote. O clima de indignação nas categorias é generalizado. Ainda mais porque o tratamento é diferente nas áreas em que há interesse político, já que a reestruturação do Ministério Público Estadual (MPE) custou aos cofres públicos R$ 8 milhões.

É melhor o governador começar a prestar atenção na estrutura do governo. Se quiser manter a “casa arrumada”, deve dar ouvido às reivindicações dos servidores, porque se o serviço prestado à população pode ser afetado e aí, Casagrande, que já não tem grandes avanços na gestão para levar para o palanque, terá ainda um problema que já comprometeu candidaturas de gestores públicos.

Fragmentos:

1 – O vereador de Vila Velha, Valter Rocon (PDT), apresentou ofício na Cesan, nesta terça-feira (14) convocando o diretor de Administração e Meio Ambiente da concessionária, Anselmo Tozi, a comparecer à Câmara Municipal

2 – O motivo é prestar esclarecimentos sobre inúmeros problemas registrados na cidade, por causa de empreiteiras que prestam serviços de manutenção nas redes de água e esgoto.

3 – O ex-prefeito de Guarapari Edson Magalhães pode ter de arcar com o gasto de R$ 50 mil da eleição suplementar no município, realizada no início deste ano. Deve ser por isso que o aliado Theodorico Ferraço (DEM) está tão empenhado em conseguir um cargo para ele em seu gabinete.

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