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Nota zero

Anos atrás, apenas cogitar uma agressão de qualquer político do PT a militantes de movimentos sociais já era algo inimaginável. Não é mais – assim como o partido no Estado também perdeu (e muito!) suas origens. E quem mostrou isso, por A + B, nesta terça-feira (15), foi o deputado estadual Roberto Carlos, acusado de dar caneladas e torcer o braço de camponeses que estão em Vitória, diga-se de passagem, em nome de uma causa legítima e necessária. Embora tal postura não seja aceitável em qualquer relação, muito menos quando envolve um homem público, Roberto Carlos correu para tentar consertar o erro logo em seguida. Mas não com a humildade de quem reconheceu a gravidade do ato e sabe da urgência de pedir desculpas. O petista usou a rede social Facebook para justificar o injustificável e, pasmem!, tratou o episódio como um “pequeno incidente”. Lamentável para o PT, que sempre teve militantes ligados aos movimentos sociais. Pior ainda para Roberto Carlos que, em tempos de escalada crescente dos índices de violência no Espírito Santo, prestou um desserviço à sociedade capixaba. No Dia do Professor (formação do deputado), faltou – no mínimo – educação a Roberto Carlos. 
 
 
Nota zero II
A propósito, deputado, o que você entende de jornalismo sério? Faz-me rir com sua “aulinha” sobre versões. O posicionamento do deputado no seu próprio Facebook não vale? É uma página falsa, por acaso? Que papo furado…
 
Nota zero III
É clara a tentativa de tentar desconstruir o enredo da história. Um acontecimento inesperado, agora também é “conspiração política”? Essa conversa torta de imagens da Assembleia não convence. Imagem se edita. Os fatos, não.  
 
Nota zero IV
Tem outra: o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) é uma das entidades mais antigas e de credibilidade no Estado. Sua cadeira de deputado não passa por cima dos militantes da entidade.
 
‘Operação abafa’
E como sempre, os deputados estaduais acionaram o botão do corporativismo. Depois do episódio, resolveram ressaltar o “grande professor Roberto Carlos”.
 
Nem ‘tchun’
Enquanto a classe política do Estado só tinha olhos para o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, nessa segunda-feira (14), o senador Magno Malta (PR) estava em estúdio para gravação de mais um CD gospel. 
 
‘Mordaça’
A advogada Tânia Pires, candidata à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas que adora uma reclamação, aparece com mais uma. Depois de faltar a algumas sabatinas, diz ela que sofreu censura nesta terça-feira (15), porque queria fazer críticas aos deputados estaduais Sérgio Borges (PMDB) e Claudio Vereza (PT). O “ditador”, no caso, teria sido o presidente da Comissão de Justiça, Atayde Armani (DEM).
 
Mudinho
Saiu no Expediente da Assembleia Legislativa dessa segunda-feira (14), a justificativa do deputado estadual Cacau Lorenzoni (PP) por duas faltas nos dias 18 e 19 de setembro último, para tratamento de saúde. Alguém notou a ausência? Pois do jeito que Cacau fala pelos cotovelos…
 
Preferida
Entra ano, sai ano e a Estrutural Construtora e Incorporadora continua soberana em contratos com o governo do Estado. Ato publicado no Diário Oficial dá a dimensão da “bolada”. Receberá R$19,9 milhões do Departamento de Estrada de Rodagem (DER-ES), pela implementação da Avenida Beira Rio e reabilitação do trecho ES-166. Isso tudo por pouco mais de um ano. 
 
Abacaxi
Depois de tanto rolo para tocar o elefante branco deixado por Paulo Hartung (PMDB), o governo do Estado deveria até ter vergonha de receber uma pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) para conhecer as obras do Cais das Artes. Mal sabe ela…
 
140 toques
“Essa declaração do governador [Renato Casagrande] é de um oportunismo contumaz. Por enquanto preciso e quero o PT. Depois…” (Ex-vereador de Vila Velha João Batista Babá – PT – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
“O objeto da oratória em si não é a verdade, mas a persuasão”. Thomas Babington Macaulay

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