Tenho ouvido algumas emissoras de rádio da Grande Vitória. Notei que estão sobrevivendo à crise, pelo menos a econômica, a de audiência, nem tanto. De repente houve uma reviravolta na parte musical de audiência do rádio. Hoje não sabemos qual a real preferência de uma audiência que seja consistente.
Essa fase musical está focada hoje no chamado popnejo, arrochonejo, a mistura da sofrência (ridículo este termo) com o arrocha. É o “popnejo”. Até a Jovem Pan, emissora estilizada em programação, está rodando essa tendência
No fundo, no fundo tem umas músicas até legais com a letra chorosa e uma musicalidade bem alinhada. As meninas do “popnejo” e ainda o funknejo. Ritmos que estão no comando desta tendência.
Mas para uma programação de rádio, segmentada ou não, a safra musical do popnejo ou do arrojanejo ainda é muita pequena. Então as emissoras têm de complementar. Este complemento vem com o sertanejo, o funk e o pagode. Fica uma mistura que faz o ouvinte se perder. Não consegue se situar no gosto musical que gosta.
É sinal dos tempos? Será que é alguma coisa que acontece no rádio, tipo uma novidade? Se for, é pouco. A mudança no rádio não está na linha musical e sim em quem o faz. Está difícil uma novidade no rádio, uma reviravolta.
É verdade é que em nenhum dos quatro cantos no mundo ninguém está fazendo nada de novo. Algo que coloque o rádio no pedestal acima dos demais veículos, até mesmo da internet
PARABÓLICAS
A Antena1 está de volta, agora nas ondas da antiga Mix de Vila Velha. Miguel Trés está empolgado com a novidade.
Tem muito assessor de imprensa que não tem noção do cargo que exerce. Apenas executam o que mandam, e, registra-se, muito mal.
Gatão, programador musical da Tribuna FM, está preocupado com a volta da Antena ao mercado da capital
A Globo perdeu (momentaneamente) o direito de transmissão dos jogos da seleção brasileira. Resultado: quase ninguém viu o jogo com a Argentina dias atrás.
MENSAGEM FINAL
A raça humana é uma raça de covardes; e eu não estou apenas marchando na procissão, como carregando um cartaz. Mark Twain