De vez em quando vou ao âmago do arquivo de crônicas e tiro uma que ainda se mantém atual. É caso desta de hoje, que foi publicada em 2013, aqui no Século Diário. Fiz algumas pequenas atualizações no texto original.
“O copo tá cheio” Como diria Gonzaguinha no clássico da MPB “Grito de Alerta”. ”(…) Só sinto no ar o momento/Em que o copo está cheio/E que já não dá mais/Pra engolir…”. Simples assim! Chega um momento, um dia, uma hora que começamos achar tudo chato, saturado. A começar pelo negócio que fazemos, ou seja, comunicação.
A televisão está repetitiva, o esporte está comum, os noticiários mostram o mesmo estilo de conteúdo, na política é o mesmo fato, na economia, a mesma conversa: vai melhorar. O País vai reagir.
Na política, o copo transborda corrupção. Quase todos os políticos são investigados. Pode ser que não aconteça nada com ninguém, mas desde que apareceu na Lava Jato, o nome de muita gente ficou manchado. Não se pode confiar mais confiar nesses políticos.
Nada de novo também na TV. Os programas continuam sendo novelas e uns programas bobos de humor. Todos os canais no mesmo esquema. Nas novelas então, nada de novo. As mesmas caras, as mesmas interpretações, os mesmos roteiros. E a sociedade está mais à mercê da violência, em todas as camadas. Sem contar os “sem noção” que teimam em aparecer nas colunas sociais. Vivem em outro mundo. Ou seremos nós que vivemos?
No rádio, os mesmos: Safadão, Marília Mendonça, Thiaguinho, Anitta etc. Não aparece nada bombástico na música contemporânea.
Na esfera internacional, a iminência de um grande conflito. O drama dos refugiados parece não ter fim. Para piorar ainda mais, temos Trump, o louco, à frente da nação mais poderosa do planeta e de outro lado Kim Jong-un. O presidente da Coréia do Norte é outro maluco sentado sobre um arsenal nuclear.
Caindo na real, ano que vem temos mais uma campanha política e ela promete ser uma das mais diferentes dos últimos anos. Partidos e políticos terão que se reinventar na campanha, senão candidato nenhum vai conquistar o voto do eleitor. O copo do povo com a classe política já transbordou faz tempo.
Até no esporte as coisas não mudam. No futebol, a mesma lenga-lenga. Os times perdem e trocam de técnico. Ninguém ainda experimentou trocar os dirigentes.
Agora, tem duas coisas boas por ai, sendo que uma pode mudar e outra não. A que muda é o crescimento do meu neto Enrico. É bom vê-lo crescer. E o que não pode mudar, é a rotina de caminhadas na praia pela manhã, seguidas de umas braçadas no mar.
PARABÓLICAS
Heckel Ferreira e Jô de Souza, dois bons profissionais tentando se efetivar em suas novas casas de trabalho.
Denaldo e Suzana, dois profissionais dos bons no esquema de Cesar Nemer na Cultura FM de Castelo
De vez quando abrimos o site de Fabio Piraja na internet e caímos na risada com as fotos antigas do pessoal de rádio aqui do ES.
Getulio Ubiratan está feliz na Bahia. Pretende se candidatar, novamente, a deputado estadual por lá.
PENSAMENTO FINAL
Se você deseja atingir coisas que valham a pena em sua vida pessoal e profissional, você deve se tornar uma pessoa que valha a pena no seu próprio desenvolvimento pessoal. Brian Tracy