Uma funcionária de uma escola pública de Vitória foi assediada dentro de um ônibus por alguns homens. Segundo consta, em cena deprimente. Apesar de ela reclamar, eles disseram que não tinham medo da polícia, como quem diz: ”Fazemos e fica por isso mesmo”.
Ao chegar no trabalho em prantos e assustada, seu diretor, ao ouvir seu relato, foi com ela dar queixa à polícia. Só que percorreram três delegacias, inclusive a da Mulher, e nada. Até que uma aceitou a denúncia.
A professora sabia que eles eram flanelinhas em Jardim da Penha. A polícia foi com ela até lá. Os bandidos foram identificados. A polícia então os abordou e num primeiro momento faziam uma revista, quando entra em cena o repórter do Metro jornal.
Daí em diante, todos sabemos o que aconteceu, pois toda imprensa divulgou a história (dele), menos o que havia provocado aquela ação polícia. Não. Falou sim, em pouco espaço. A polícia interveio. Mas repórter é repórter, muito deles querem fazer uma bela reportagem, principalmente os novatos.
Foi o que deu. Ele continuou insistindo na filmagem que fazia com o celular. Filmar a ação, mesmo com a polícia permitindo, desde que ficasse um pouco mais afastado. Até que a polícia teve que intervir, talvez pela proximidade. A polícia sabia que ele era do jornal, pois ele se identificou.
Mas acabou todo mundo na delegacia, inclusive a vítima do dia, a professora. Havia advogados, a imprensa, mas ninguém entrevistou ou quis saber a versão da vítima. A vítima real, a professora. E continua a violência da marginalidade contra cidadãos indefesos e o foco nas violências da polícia.
O caso do repórter teve uma exagerada repercussão, que casos como esses levam sempre a comunidade a ficar desconfiada da polícia e pior, muito pior, a vítima, foi “aconselhada” a tomar cuidado e evitar seu trajeto rotineiro, já que os flanelinhas foram liberados.
Para mim foi mais um capítulo da novela polícia contra imprensa. E a vida continua em perigo para todos nós, já que os bandidos estão soltos. E o final deste capítulo terminou apenas com notícias sobre o repórter. Gente, a vítima não foi ele, foi a professora.
PARABÓLICAS
Hideraldo Gomes continua com sua rádio web esportiva. Esta meio parado lá por causa das incumbências no Rio Branco
Adilson Caldas, cria de Angelo Ribeiro, é peça atuante no Capixaba Cap, vizinho da Rede Sim em Bento Ferreira.
Encontramos na Assembleia Fernando Carreiro e Izabel Mendonça. Com Fernando, trabalhei na Rádio América, em 2005.
Buery todo empolgado com suas novas funções na Rádio ES. Faz dupla com Saul Josias no jornalismo. À frente, Magela.
A Rádio Antena Um proporcionou Café da Manhã nesta segunda no Sheraton, com o anfitrião Miguel Trés. Entra no ar dia 1º
MENSAGEM FINAL
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia. Albert Einstein