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O social se arrasta

O deputado Amaro Neto (PPS) ocupou a tribuna da Assembleia na manhã desta quarta-feira (1) para comentar a violência cometida contra uma grávida no Tribunal de Vila Velha e mandou um recado ao Palácio Anchieta. “O governo está comemorando a redução dos índices de homicídio, o crime está derivando para os assaltos”. 
 
À noite, a Comissão de Segurança da Casa estará em Mantenópolis para discutir o aumento da violência no município. Enfim, a violência está aí e não adianta o governo fazer de conta que não está vendo. É um problema com o qual o governador Paulo Hartung (PMDB) tem de lidar e com um histórico nada favorável.
 
Mas ao analisar apenas a questão dos números relativos à segurança no Estado, observa-se a artificialidade do cenário defendido pelo Palácio Anchieta. O governo encerra o primeiro semestre sem apresentar uma ação prática na área de direitos humanos e social. O professor Júlio Pompeo foi anunciado a um mês atrás e finalmente tomou posse, mas como subsecretário de Assistência Social. 
 
O vice-governador César Colnago (PSDB) que será o nome político da área, já houve até dotação orçamentária modificada para isso, mas a impressão é de esta área não é prioridade do governo. Sem o investimento em medidas melhorias sociais não vai ser possível mudar a realidade das pessoas e a sensação de insegurança vai continuar alta no Estado.
 
O projeto “ocupação social” continua emperrado. Politicamente, a medida poderia dar a visibilidade que Cesar Colnago precisa para se colocar no jogo político, embora, um fracasso na área possa ter o efeito inverso e prejudicar sua imagem. 
 
Mas o fato é que esta é a área reservada a Colnago e ele tem de se apresentar, senão a coisa cai no esquecimento e é melhor tentar alguma coisa e errar do que não tentar nada, porque isso desgasta tanto quanto ou mais. 
 
Fragmentos:
 
1 – O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) comentou na manhã desta quarta-feira (1) a discussão no Congresso Nacional sobre a redução da maioridade penal. Em resumo, o deputado afirmou que o País deve se concentrar em um assunto mais urgente que é a economia e deixar assuntos polêmicos como esse para depois. 
 
2 – Qual o problema de a Assembleia criar uma comissão para acompanhar os primeiros passos do principal projeto do governo do Estado – a Escola Viva? Não seria o papel do Legislativo acompanhar as ações do Executivo?
 
3 – Com tantas questões a serem discutidas sobre o projeto – desde sua aplicabilidade pedagógica, já que se trata de uma experiência de um estado com a realidade diferente do Espírito Santo ao contrato de aluguel da Faesa – a Escola Viva não merecia uma Comissão Especial e sim uma CPI.

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