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Nesta terça-feira (6), Dia de Reis, o professor Roberto Garcia Simões, em sua coluna no jornal A Gazeta, faz uma análise do discurso de Paulo Hartung (PMDB) em sua posse para o terceiro mandato. Simões aponta novamente a tentativa da reunião da unanimidade em favor de um esforço coletivo pelo social, que desta dos mandatos anteriores e que teria como base pesquisas qualitativas de demandas da sociedade. 
 
De fato, o discurso do governador não condiz com os primeiros movimentos de seu governo. A entrevista da secretária de Fazenda, Ana Paula Vescovi, nessa segunda, à CBN Vitória, deu o tom do que será o novo governo. Os concursos públicos estão suspensos, assim como os compromissos com o vale alimentação dos servidores, entre outras coisas. 
 
Paralelamente, a equipe de Hartung vai reformular o Orçamento de 2015. Diz que o dinheiro deixado em caixa não é totalmente livre. Há muitos recursos de convênios já empenhados e tal… igualzinho eles mesmos fizeram em 2010. 
 
A revisão do Orçamento tem o objetivo de mudar as prioridades. O governo de Hartung não dá sinais de ser voltado para o social e sim de investimento na área desenvolvimentista. A ideia é minimizar o Estado e atrair de mais projetos industriais, de preferência de fora do País, para ocupar ainda mais o território capixaba. 
 
Território esse já saturado pela exploração das transnacionais que muito pouco contribuem para o real desenvolvimento do Estado, criando um PIB fictício que dificulta a atração de recursos federais e aprofunda ainda mais o isolamento do Estado do restante do Brasil. 
 
Mas para isso, outro elemento é fundamental. A ida de um procurador para a Secretaria de Meio Ambiente mostra muito bem qual será o papel da pasta, facilitar a implantação desses projetos no Estado. E assim, Hartung recria o Estado do futuro, quando todas as necessidades da população serão atendidas pela geração de empregos, que nunca se efetivam. 
 
 
Fragmentos:
 
1 – Na segunda-feira (5), a coluna esqueceu de uma antiga aliada de Hartung: Dayse Lemos retoma ao governo para tocar o projeto Cais das Artes. 

 

2 – A obra é uma das mais importantes para Hartung, que faz a linha daqueles políticos que entendem que a marca de um governo deve ser uma obra na área da cultura, para ficar para a posteridade.  

3 – Sérgio Gianórdoli (DEM), que vai exercer um restinho de mandato na Assembleia, foi o detentor do jingle mais empolgante da campanha de 2010: “é 25500/deputado estadual/ Sergio Gianórdoli/É o progresso com justiça social”. Isso em ritmo de samba enredo. 

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