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PMDB na berlinda

Com a operação da Polícia Federal que atingiu a cúpula do PMDB nacional nessa terça-feira (15), a situação das lideranças do partido no Estado também fica complicada. Os quadros do partido saem chamuscados e vão ter que assumir posição, e rápido, para não serem atingidos pela onda. 
 
Da mesma forma que as lideranças do PT vêm sendo cobradas no Estado, os quadros do PMDB também estão sendo. Como apontou a coluna Sócioeconômicas dessa terça-feira, as redes sociais não perdoaram os parlamentares do PMDB, principalmente o senador Ricardo Ferraço, e o deputado federal Lelo Coimbra. 
 
As lideranças do PT – com exceção dos deputados federais Givaldo Vieira e Helder Salomão –, mergulharam para evitar desgaste. Mas o PMDB é diferente, terá que se posicionar, afinal, o partido tem dois senadores, um deputado federal e o governador do Estado. 
 
Lelo se posicionou, afirmando que com Cunha fora do processo haverá mais legitimidade na discussão do impeachment, mas o caso não envolve apenas o presidente da Câmara. O problema respinga também no vice-presidente Michel Temer, que vem recebendo apoio das lideranças políticas do partido no Estado. Isso pode trazer prejuízos para os quadros capixabas. 
 
Já o governador Paulo Hartung continha fazendo de conta que não é com ele. Mas é. Embora  nunca tenha defendido qualquer postura partidária, ele está filiado ao PMDB, recebeu visita secreta de Temer, e mudou o discurso após esse evento, passando a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Então, Hartung também está com Temer. 
 
Hoje a classe política capixaba paralisou suas movimentações para acompanhar o que acontece em Brasília. Até porque não dá para se pensar em qualquer cenário regional sem observar os desdobramentos do que acontece por lá. 
 
Não há qualquer afirmação certa para se fazer sobre 2016, a não ser que as lideranças no campo de disputa do próximo ano vão ser avaliadas também pela postura que tiveram nesse momento delicado da política nacional. 
 
 
Fragmentos:
 
1 – O deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) fez uma série de requerimentos ao governo do Estado de reformas e manutenções em escolas de todo o Estado, nos moldes do que é encontrado no programa Escola Viva. 
 
2 – São poucos cargos, mas em tempos de crise política e econômica, a aprovação do projeto na Assembleia pega mal para a imagem do poder. Todo mundo cortando tudo e o Legislativo contratando em cargos de comissão. 
 
3 – Com o acúmulo de matérias na Ordem do Dia da Assembleia, o governo e a Mesa Diretora aproveitaram a brecha para aprovar um monte de projetos polêmicos, como acontece todos os anos. 

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