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Poder dodinheiro

O PSDB barrou, nesta quarta-feira (11), na CCJ do Senado, a aprovação do projeto que proíbe o financiamento de campanhas eleitorais por empresas, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC). A proposta limitaria ainda as doações feitas por pessoas físicas em R$ 1.700,00 para cada cargo. Agora,  vai direto para a gaveta. Vetar as doações eleitorais de empresas é o principal ponto da reforma política, também barrada pelo Congresso Nacional, que preferiu lançar o debate para bem longe, lá em 2015. A senadora Ana Rita (PT) saiu em defesa da proposta, mas ela e alguns “gatos pingados” são vozes vencidas. A maioria está muito interessada no dinheiro das empresas, que favorece o lobby, os “conchavos” e a omissão da classe política em relação ao setor empresarial. O Espírito Santo não poderia servir de exemplo melhor. As poluidoras Vale, ArcelorMittal e Aracruz Celulose (Fibria) “compram” a classe política em cada eleição, tanto proporcional quanto majoritária. E detalhe: o investimento sai bem baratinho. Por essas e outras, que iniciativas como a CPI do Pó Preto não andam. Afinal, quem está dentro do sistema sabe muito bem como funciona: eu te ajudo hoje, você me deve amanhã. 
 
Poder do dinheiro II
Vale o registro do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), relator da matéria: o presidente dos EUA, Barack Obama, obteve R$ 700 milhões de doações de pessoas físicas, sem contribuições de empresas. Ou seja, é possível.
 
Voltinha
Não é por nada não, mas o que a deputada federal Sueli Vidigal (PDT) está fazendo em Bogotá com ex-prefeito da Serra Sérgio Vidigal (PDT)? Diz ele que estava a trabalho…e Sueli?
 
Na cola
A propósito, o Estadão publicou, nessa terça-feira (10), matéria sobre um monitoramento que teria sido realizado pela PF a Vidigal em almoço com a economista presa temporariamente Jorgette Maria Oliveira, presidente da ONG sob suspeita de desvio de R$ 18 milhões de um convênio de R$ 47,5 milhões com o Ministério do Emprego e Trabalho. Investigação estaria incluída na Operação Pronto Emprego, deflagrada na semana passada. A Operação Esopo veio na sequência.
 
Passou a época
Certa hora, no meio da discussão na sessão da Assembleia Legislativa nessa terça entre os deputados estaduais Hércules Silveira (PMDB) e Atayde Armani (DEM), o peemedebista soltou esta: “vamos lá fora”. De início, parecia até uma convocação para as vias de fato, como nos tempos de escola. Nada disso. A frase terminou assim: “vamos lá fora ver o que a rua está querendo”. Ah, bem.
 
Livro dos recordes
O petista Givaldo Vieira (PT) faz história. Já é apontado como o vice-governador que mais utiliza o aparelho de Estado para rodar os municípios capixabas. E, claro, fazer aquela exposição da imagem. Gastos a perder de vista.
 
Estranho
Enquanto a Rede Sustentabilidade de Marina Silva e o Solidariedade de Paulinho da Força se desdobram para conseguir registro no TSE, surge outro partido novo correndo por fora, já com todos os votos necessários para ser validado. Procura-se, no Espírito Santo, algum político do Partido Republicano Social (PROS). 
 
‘Deixa’
A vereadora de Nova Venécia Gleyciaria Bergamin (PRP) pega carona no pedido de CPI para investigar a Mesa Diretora da Câmara entre os anos de 2001 e 2002 e recolhe assinaturas para ampliar a história. Quer uma CPI que apure os atos de todos os presidentes entre 2001 e este ano. Ela diz que sempre houve excessos.
Exemplo
Outro dia, o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) criticaram decisão judicial que agride o princípio da Liberdade de Imprensa. Enquanto isso, no Estado, o Sindijornalistas-ES nada fala da “turma dos danos morais” e a censura imposta a Século Diário, que permanece mais viva do que nunca. É isso mesmo?
 
Nas redes
''Outra vez, outra vez, 'tô' na rua outra vez…'' (Não é por 20 centavos, é por direitos – no Facebook).
 
PENSAMENTO:
“Você não aprende a manter firme sua posição no mundo ficando de guarda, mas atacando e sendo por sua vez atacado”. George Bernard Shaw

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