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Precisamos de mais representantes políticos

Estamos à beira de um grande golpe nos direitos humanos aqui no Brasil. A exemplo do que acontece em países do Oriente Médio, no Irã e mundo islâmico.
 
Religiosos fundamentalistas cristãos tomam de assalto o legislativo brasileiro e ameaçam direitos já conquistados, impedem avanços na isonomia e na quebra de estigmas de minorias reprimidas, e impõem uma política conservadora, raivosa e ultrapassada, fazendo do preconceito e da opressão virtudes sociais/ religiosas.
 
Reprimido pela crise política, o governo tenta se enquadrar aos moldes da governabilidade impostos pela ditadura do legislativo, corrompido por políticos religiosos, que além da plenária do Congresso, ditam as leis das tribunas de suas igrejas.
 
Semelhante ao “ Estado Islâmico” – facção terrorista que cada vez mais assusta o mundo, dizimando minorias, inclusive os cristãos locais, e que cresce de forma exponencial, implantando o terror.
 
Já podemos notar que aqui no Brasil, esse assalto do legislativo em todas as esferas, faz parte de um plano bem traçado, que visa a tomada de poder através da infiltração de falsos religiosos em todos os partidos, já tão enfraquecidos na sua ideologia, que servem apenas de trampolim para o domínio total do governo, e a implantação de um regime no padrão de uma teocracia cristã.
 
Organizações mundiais como a “Anistia Internacional”, já manifestou sua preocupação com o agravamento do desrespeito aos direitos humanos no Brasil, principalmente com os LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) nessa nova legislatura que se inicia.
 
No relatório preparado para o ano de 2015, a organização não governamental alerta para a pressão política religiosa que se agiganta em Brasília, e apresenta estatísticas de crimes homofóbicos e transfóbicos ocorridos em anos anteriores, alertando para a dificuldade de qualificar esses crimes, seja pelas famílias das vítimas, que se recusam ao esclarecimento ou, principalmente, pela ausência de uma lei que defina esse tipo de transgressão.
 
A situação ganha contornos pessimistas, já que apesar do fator minoria social ser questionável, e mesmo assim implica numa quebra da democracia, que nos seus princípios básicos está a proteção de parcelas menores do todo o social, existe a questão minoria, que é uma cruel realidade nos meios políticos.
 
Uma militância LGBT cada vez mais atuante insurge a esse cenário nacional, buscando forças na conscientização social, na educação e esclarecimento, acreditando na formação de uma nova geração mais tolerante e receptiva a diversidade. Uma diversidade cada vez maior, e que por si só explica a natureza humana. É aí que vem o medo do retrocesso, do agravamento da violência e do uso da máquina pública para levantar barreiras e coibir esses avanços.
 
Fica o alerta para as próximas eleições, precisamos urgente aumentar o número de nossos representantes legislativos, antes que seja tarde demais. Em tempo: “Viva Chica Chiclete” , nosso vereador Francisco Neto em Vila Velha.
 

Luiz Felipe Rocha da Palma (Phil Palma) é publicitário. Nas “horas vagas” (às quartas) comanda o programa “Praia do Phil”, pela Rádio Universitária FM, onde defende os LGBTs e denuncia a homofobia. Fale com o autor: [email protected]

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