domingo, dezembro 1, 2024
24.9 C
Vitória
domingo, dezembro 1, 2024
domingo, dezembro 1, 2024

Leia Também:

Problema sério

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), tem mais um obstáculo na sua já complicada jornada em busca da reeleição. Ele começa a terça-feira (29) com servidores na rua, divulgando uma pesada carta aberta à população, em que expõem as insatisfações com a gestão do prefeito. 
 
Os servidores cobram recomposição das perdas salariais, reajuste, valorização, entre outras reivindicações. O prefeito diz que não tem recursos, mas os grevistas se contrapõem, dizendo que só com comissionados gasta R$ 2 milhões mensais. 
 
É hora de o prefeito refletir sobre os efeitos dessa movimentação em sua campanha eleitoral. Quando os serviços começarem a afetar a população, o desgaste vai ser inevitável. E a situação já não está boa, há reclamações de falta de merenda nas escolas, entre outras coisas. Mas essa reflexão deve ser rápida, porque a partir do próximo dia 9 de abril, os gestores municipais passam a ter uma serie de restrições de gastos, por causa do calendário eleitoral. 
 
Essa é uma questão pontual que poderia ser evitada se a gestão fosse mais pé no chão. Rezende passou os últimos anos apostando nos dados positivos da Capital divulgados nacionalmente que, na verdade, não são frutos de sua gestão, mas de um trabalho feitos nas últimas décadas na cidade. Faltou olhar para dentro e agora vai enfrentar um problema muito sério em um momento delicado. 
 
Ele não é o único governante com a corda no pescoço na Grande Vitória, o prefeito Rodney Miranda (DEM) enfrenta situação parecida, mas isso faz muito mais tempo. O demista assumiu a prefeitura em 2013, como a maioria dos eleitos naquele pleito, acusando o antecessor de deixar os cofres vazios e não soube o momento certo de abandonar o discurso. 
 
Com isso, acabou desagradando o funcionalismo e se colocando em uma situação de fragilidade. A diferença entre os dois prefeitos é que Rodney está em uma situação eleitoral pior. Mesmo isolado em Vitória, Luciano tem mais condições que o vizinho, as greves que ambos enfrentam, porém, podem igualar os prefeitos de uma forma muito negativa. 
 
Fragmentos:
 
1 – As rusgas entre a presidente da Comissão de Educação, Luzia Toledo (PMDB), e o deputado Sérgio Majeski (PSDB), que é militante da área, estão crescendo. Nessa segunda-feira (29), os dois engrossaram a discussão sobre as escolas do interior do Estado. Luzia disse que estava tudo lindo. Majeski descordou. 

 

2 – Sem conseguir fechar as costuras alinhavadas com a Rede, o vereador Serjão Magalhães está conversando agora com o PTB. Ele procura uma legenda que lhe dê condições de disputar a prefeitura de Vitória.

 

3 – Os problemas no Diretório do PSDB de Vitória parecem nunca ter fim. Um grupo grande se desligou do partido insatisfeito com a condução da sigla pela nova direção. 

Mais Lidas