Sexta, 19 Abril 2024

PSB x PT. Será?

A posição do PT Nacional, declarando o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, como o principal adversário para 2014, devido ao crescimento socialista na eleição deste ano, e o desejo nada secreto do pernambucano de chegar à presidência da República traz uma reflexão para o Estado.



O governador Renato Casagrande é socialista, e foi inclusive secretário geral da sigla em nível nacional. Além disso, o crescimento de 41,7% do PSB na conquista de prefeituras no Brasil contou com uma contribuição forte do Espírito Santo, que cresceu 28% no Estado, conquistando 21 prefeituras na eleição deste ano.



Dos seis governadores do partido, Casagrande é o único na região Sudeste, para onde o partido quer expandir seu poder político, desconstruindo o rótulo de partido restrito ao Nordeste do País. Eduardo Campos tenta criar um ambiente político para se cacifar para 2014.



Os setores políticos duvidam um pouco que o socialista vá mesmo para o embate com a presidente Dilma, até porque o clima para que ela dispute com êxito a reeleição continua favorável.



Resta saber como será o comportamento do governador Renato Casagrande diante da movimentação nacional que começa a ver uma confusa aproximação entre tucanos e socialistas. Segundo o portal Congresso em Foco, as novas derrotas do PSDB e dos demais partidos de oposição, somadas à discreta exposição de Aécio Neves, pode significar a adoção de um plano B pelos tucanos, até por uma questão de sobrevivência.



O governador capixaba disputou a eleição em 2010 contra o tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas, mas nesta primeira metade do mandato, a relação com o tucanato capixaba foi tranquila. É verdade que sem representação na Assembleia e com apenas um representante na bancada federal, César Colnago, fica difícil para o partido criar um clima de oposição.



Mas se o PSDB tenta buscar mecanismos de sobrevivência, o ninho tucano no Estado precisa mais ainda, e entrar em rota de colisão com o socialista não seria uma ideia nada boa, ainda mais agora que o governador criou condições, com sua movimentação na eleição deste ano, de se tornar a grande liderança política do Estado, até pelo desgaste de seu antecessor, Paulo Hartung (PMDB).



A aproximação em nível nacional pode afastar o governado da base do governo Dilma, o que com o cenário econômico que se espera a partir de 2013 não é atraente para Casagrande. É claro que discussão política é uma coisa e relação institucional é outra, mas as pressões das nacionais vão existir e o governador pode ter que escolher entre fortalecer seu partido para alçar voos mais altos ou tentar aumentar a interlocução com o governo federal.



Fragmentos:



1 – Agora, os deputados derrotados na eleição deste ano têm dois anos para criar musculatura para disputar a reeleição. São eles: Solange Lube (PMDB), José Carlos Elias (PTB), Marcelo Santos (PMDB), Glauber Coelho (PR), Josias Da Vitória (PDT), Gildevan Fernandes (PV), Lúcia Dornellas (PT) e Sandro Locutor (PV).



2 – E por falar em Assembleia, o deputado estadual Luiz Durão (PDT) está em nova licença médica. O parlamentar se recupera de uma cirurgia cardíaca.



3 – Nas câmaras municipais começam as articulações para a escolha dos presidentes das mesas e para as alterações que podem vir com as composições de secretariado dos prefeitos.





 

Veja mais notícias sobre Colunas.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sexta, 19 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/