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Questão de coerência

Chamou atenção do mercado político, na votação das contas do ex-governador Renato Casagrande (PSB), o posicionamento do deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB). Ele foi o único a votar contra a aprovação do balanço de 2014. Um dia antes, ele havia votado, também solitariamente, contra a aprovação do Orçamento do Estado para 2017. 

E a justificativa nos dois casos foi o mesmo: o descumprimento do artigo 212 da Constituição Federal, que determina que os estados são obrigados a direcionar 25% da receita resultante da arrecadação de impostos para a Educação. Recursos que devem se enquadrar dentro do índice da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE).

O deputado denunciou essa irregularidade aos ministérios públicos Federal, Estadual e de Contas. Por isso, não poderia o deputado aprovar as contas do ex-governador e nem o orçamento para o próximo ano com esse problema. Esse posicionamento mostra que o tucano não segue a política de grupo, tão comum no Espírito Santo. Aliás, só reforçou essa visão.

Eleito pelo PSDB, partido do vice-governador César Colnago, Majeski desde o início de seu mandato deixou bem claro que o espaço político conquistado pelo partido não seria um delineador de sua passagem pela Assembleia.

Na campanha eleitoral deste ano, Majeski caminhou com o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), que por sua vez tinha como cabo eleitoral o ex-governador Renato Casagrande. Ao justificar seu voto na rejeição de contas, Majeski deixou claro que sua posição não tinha qualquer traço pessoal, que tinha Casagrande como amigo, mas optou pela coerência.

É uma das coisas que falta à classe política capixaba, saber separar as coisas, entender que o posicionamento político não deve ser confundido com as relações interpessoais e que o interesse público é muito mais importante do que as movimentações partidárias, eleitorais ou governamentais.

Fragmentos:

1 – Representantes da Findes na região norte do Estado se reuniram nessa terça-feira (13), na sede da diretoria, com os prefeitos eleitos de Linhares, Guerino Zanon (PMDB); Rio Bananal, Filismino Ardizzon (PSB); e Sooretama, Alessandro Broedel (PSDB).

2 – A ideia é buscar soluções para diversificação da indústria na região. Juntos, os três municípios contribuem com R$ 5,9 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) capixaba.

3 – O deputado Marcos Bruno (Rede) teve uma participação bem tímida na Assembleia este ano. Na sessão desta quarta-feira (14), ele pediu para discutir a ampliação do programa Escola Viva, para elogiar a unidade de Cariacica, em que ele deu aula no passado. Rara aparição nos microfones de aparte.

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