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Questão de racionalização

Desde quando me entendo por gente no rádio, fico pensado por que as pessoas que atuam no administrativo, por exemplo, não procuram saber como funciona o broadcast da emissora. E isso vale para o marketing, para atendimento, para a promoção, principalmente se for uma rede.
 
Esses profissionais precisam acordar e saber que eles trabalham para o rádio e não para o setor que representam na empresa. Como podem atuar bem se não sabem como funciona a máquina rádio em si?
 
Fico vendo o movimento deles na empresa, pra lá e pra cá, e nunca vão ao estúdio de edição ou de emissão para saber como a música é programada, como as vinhetas são equacionadas nos intervalos, como é o jornalismo e até como o trabalho deles sai no ar.
 
Por isso que muita coisa dá errado. Será que já pensaram um dia que eles trabalham para as rádios? Cumprimentam, são simpáticos e fica por aí. Aliás, eu nunca vi um entrosamento perfeito entre o broadcasting e o setor comercial da empresa, por exemplo. Um depende do outro, mas um depende mais do outro, pois sem boa programação não há faturamento real.
 
Desde o aparecimento da Internet, os veículos sucumbem menos o rádio, que segue firme. Desde então existem rádios comerciais pelo mundo afora, aprimorando seu conteúdo (programação em si) e diminuído seu contingente de pessoal. É chato? É. É preocupante? É.
 
E talvez cheguem ao consenso que o rádio funciona melhor com poucas pessoas, lembrando o velho radioamador talvez, e fazendo crer que o rádio da época da Rádio Nacional era um erro pelo número de pessoas em ação.
 
Vou arriscar uma coisa que pode ser até um disparate para alguns. O rádio de hoje funciona perfeitamente sem a presença de profissionais de vários segmentos.
 
PARABÓLICAS
 
O destaque profissional deste ano ficou para Jorge Felix, que atuou na Copa do mundo pelo Sportv, emissora da Globo
 
A revelação deste ano ficou por conta de Mayla Venturini, que soube levar com profissionalismo o que lhe foi confiado
 
Há de se louvar a volta de Amaro Neto à antiga casa e o trabalho excelente de sua estação de TV num todo. Bom ano.
 
O trabalho do ano fica por conta dos profissionais da Sim FM Vitória, com Juninho Mhz à frente. Saíram do nada e chegaram a pontuar no Ibobe
 
Na Gazeta, por exemplo, nada a enaltecer, a não ser o programa série sobre o Rio Doce
 
A rádio do ano fica a cargo da FMSuper, do Kazinho, provando que ele sabe o que faz e faz sozinho, sem diretores e gerentes abelhudos, que só atrapalham e só querem aparecer, pois não entendem de nada. Parabéns
 
MENSAGEM FINAL
 
A sociedade é maior do que o mercado. O ouvinte não é consumidor, mas cidadão. Radialismo é serviço público, não espetáculo.Alberto Dines (adaptado para o rádio)

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