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Reação já!

Está mais do que provado que a direita está pagando para ver. Vai fazer o que for preciso para garantir suas vantagens dentro do capitalismo. As condições para isso foram criadas com o domínio da classe empresarial sobre os dirigentes sindicais e se consolidou a partir do golpe dado na presidenta Dilma Rousseff. Golpe este financiado pela elite capitalista do País.
 
O golpe foi o passo de consolidação, uma vez que o movimento sindical estava dopado. O movimento sindical viu o golpe se desenhando e deixou de agir em vários momentos. Depois de perder a oportunidade de radicalizar o movimento na discussão do Congresso Nacional, tanto na Câmara, quanto no Senado, ficou difícil evitar o afastamento da presidente. 
 
Consolidado o golpe, o movimento sindical permanece a ver navios. O processo caminha para a tomada definitiva de poder pelo grupo do presidente interino, ninguém se mexe. E a partir dessa definição, a coisa para o lado do trabalhador tende a ficar complicada. Os sinais já estão aí, só não vê quem não quer.
 
Quando estiver definitivamente na cadeira, o presidente golpista vai intensificar seu governo de cortes de direitos dos trabalhadores. Agora, ele está segurando a mão, para não atrapalhar as manobras no Congresso,  mas isso é uma questão de tempo. 
 
E o que vai fazer o movimento sindical. Nos primórdios da construção do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), havia o grupo mais radical, que não descartava pegar em armas para defender a construção da democracia. Foi necessário em um determinado momento da história do País. Em momentos em que o que está em risco são as garantias sociais, o movimento sindical deve ficar atento para fazer o que é necessário que se faça. 
 
Mas se perdeu tanto tempo sem tomar atitudes, como poderia o movimento agora se colocar de forma dura? Não cabe mais, perdeu o tempo, o jeito agora é tentar reunir as forças, expor para a sociedade como ela é a principal afetada pelo comprometimento do governo com a classe empresarial. Alguma coisa precisa ser feita. 
 
Não dá para aceitar o mal julgando o bem dessa forma. E não dá também para assistir ao movimento sindical perder todas as garantias do trabalhador até aqui de braços cruzados. 
 
É hora de reagir!

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