Em todas as eleições como nesta, a gente que milita no rádio nota um certo desdém com o mesmo por parte de quem faz campanha ou até mesmo de alguns candidatos. São poucos os que sabem que o potencial do rádio é mesmo em relação à TV.
Mas em toda campanha, em todo lugar do Brasil, a tônica se dá quase que totalmente para a televisão, onde os candidatos acham que ganham as eleições. Os tempos mudaram e os veículos também.
Como tudo que acontece hoje nos Estados Unidos chega ao Brasil seis ou sete anos depois, é preciso saber que lá as eleições estão sendo disputadas na Internet. Quer dizer, aqui praticamente só pensam televisão e lá já é na net.
Mas estamos falando do rádio. E o rádio lá? Para se ter uma ideia, com todo aparato de logística tecnológica e de pesquisa, o presidente de lá tem seu programa semanal de rádio. E por que não de televisão?
Aliás, programa eleitoral de rádio é feito porque a Justiça Eleitoral disponibiliza o horário, senão passaria batido pelos partidos, que se concentrariam apenas na televisão. Volto a lembrar: agora tem a Internet.
É preciso pensar que o rádio tem a mesma importância e mais alcance que a televisão. Ainda!
É preciso respeitar e valorizar o profissional de rádio. Este tem que se dar o respeito. Se esmerar na profissão, se educar para a profissão, ser preparado, principalmente na era da informática, pois sem isso ele está fadado ao ostracismo e virão mais eleições, sendo que o rádio e seus radialistas tendem a prosseguir numa espécie de segundo plano.
PARABÓLICAS
Jeff Costa voltou à ativa. Esta trabalhando numa emissora da Grande Vitória, num cargo importante de edição.
Ronaldo Moura é um dos veteranos do rádio. Atualmente atua em Aracruz, tanto na animação como no comercial.
Café Lindemberg como Presidente da Associação Nacional dos Jornais, enobrece e qualifica em seu currículo de homem corporativo.
Rubinho Gomes fazendo um excelente trabalho de assessoria em lançamento de livro.
MENSAGEM FINAL
É no futebol que o brasileiro se sente cidadão, critica, elogia, vai do ódio à alegria, da alegria à tristeza. O cargo de treinador fica uma coisa desumana. Carlos Alberto Parreira