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Tem que parar tudo

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está preparando uma greve geral. Isso cabe a ela mesma, porque é a única Central com representatividade entre os trabalhadores. Antes tarde do que nunca. A Greve Geral é tão necessária como seria a ocupação do Congresso Nacional durante o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff
 
Como não fizeram isso, cabe a greve mostrar que os trabalhadores estão mobilizados e acompanhando todas as movimentações políticas em Brasília. Os trabalhadores não podem achar que sabem muito e aderir ao projeto do Estado mínimo. Isso significa perda dos direitos trabalhistas e sociais. 
 
Os sindicatos têm de trabalhar esse processo com reunião não só no trabalho, mas também nos bairros, nas casas. Porque o trabalhador e sua família estão sendo bombardeados o tempo todo pela mídia golpista, que mostra um cenário político muito diferente daquele que realmente afeta a  sociedade. Tudo em nome do Capital.
 
Depois de um longo cochilo, finalmente, as direções sindicais perceberam o abismo que mergulhou a sociedade. Em vez de lutarem pela manutenção do governo trabalhista, permitiram o golpe, pecaram pela omissão. Uma vez acordado, o movimento percebeu que o golpe que se coloca hoje é pior do que aquele de 1964. 
 
O País entra em uma página muito triste da história, que pensava-se ter sido superada. Isso mostra que a nossa frágil democracia precisa ser cuidada, porque a direita sempre esteve à espreita, esperando a hora de dar o bote. E deu. Tudo com a ajuda do Judiciário e da mídia. Agora é correr atrás do prejuízo. 
 
O trabalhador tem de entender que somente ele é capaz de manter o Estado Democrático de Direito. Se não se mobilizar agora, se não mostrar que está alerta, acordado, vai ter seus direitos retirados. Está na mão dos trabalhadores a produção da riqueza do País, por isso, sua força precisa ser controlada pela direita. Mas uma vez consciente desse poder em suas mãos, o trabalhador pode e deve buscar todos os meios para garantir a democracia. 
 
Entre essas prerrogativas está a de fazer com que as direções sindicais saírem da sua toca. Agora é hora de buscar a mobilização, ocupar a rua e cobrar aquilo que foi construído durante todos esses anos, com o sangue de alguns companheiros e vida de outros. 
 
Para a rua, trabalhador!

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