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Tudo certo

A Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa para investigar cargos no Ministério Público Estadual (MPES) é tida no plenário como natimorta. A dura crítica inicial e a cobrança de respeito pela Mesa Diretora, após denúncia do órgão ministerial sobre funcionários fantasmas no Legislativo, passou e a harmonia voltou a reinar na relação dos poderes. 
 
Isso ficou bem claro na sessão dessa quarta-feira (30), quando o presidente da Assembleia Thedorico Ferraço (DEM) – que há cerca de um mês esbravejava por ter o nome incluído na lista de deputados que teriam servidores fora do legislativo –, se desdobrava em elogios ao MPES por causa do arquivamento de mais uma denúncia relativa ao episódio da operação derrama, de janeiro de 2013.
 
A comissão foi proposta no momento em que os deputados se sentiram pressionados. A ideia era de mostrar força, pagando com a mesma moeda. A comissão, que duraria 180 dias, deixaria o MPES sob constante ameaça do legislativo, caso o colegiado resolvesse fazer mesmo passar um pente fino na disposição do funcionalismo do órgão. 
 
Depois de tantos anos vivendo períodos de paz por causa do arranjo institucional controlado bem de perto pelo Executivo, a denúncia do MPES ameaçou a harmonia entre os Poderes e foi preciso mostrar que se de um lado pode ter ataque, do outro também pode, passando a ideia de que há armários cheios de esqueletos por todo o Espírito Santo. 
 
Mas ao que parece a ideia era mesmo reagir em um primeiro momento, para mostrar força e depois recuar. O diálogo entre os poderes foi retomado e hoje a impressão é de que nada será feito e que o entrevero do passado foi apenas um mal entendido. 
 
O que fica dessa experiência é que cada um usa as armas que têm  para garantir seu espaço e contando que ninguém pise no calo de ninguém, tudo seguirá em paz. 
 
Fragmentos:
 
1 – Os vereadores de Vitória, Marcelão (PT) e Luiz Emanuel (PPS) participaram na noite dessa quarta-feira (30) de um debate na Rádio Universitária. O tema era diversidade, mas o assunto acabou descambando para o viés político.

 

2 – Lá pelas tantas, Luiz Emanuel afirma que o PSDB não era oposição ao prefeito Luciano Rezende e que sempre estiveram no mesmo grupo. Além disso, afirmou que o debate na eleição de 2012 era contra o PT do vereador Marcelão.

3 – Com a confirmação da ida do deputado estadual Marcos Bruno para a Rede, o novo partido ganha um deputado estadual, mas deve ficar por isso mesmo. As conversas com o deputado Sérgio Majeski (PSDB) não estariam avançando.

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