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Uma questão cronológica

A fala do presidente reeleito da Associação dos Municípios do Estado (Amunes), Dalton Perim (PMDB), reflete a situação crítica dos prefeitos. Com a proximidade das eleições municipais de 2016, e a crise que se agrava, sobretudo no interior, a pressão deve aumentar sobre o Palácio Anchieta. 
 
A reunião com os gestores municipais para apresentar o Planejamento Estratégico do governo, foi noticiada como tranquila, mas tranquilo é um adjetivo que não se aplica à maioria dos prefeitos do Estado. Com o corte do Fundo Cidades, a maioria sente a água subir. 
 
Essa prática econômica voltada para a produção de commodities deixa o Estado vulnerável ao comércio exterior e a visão do governo do Estado de atração cada vez maior desse tipo de arranjo produtivo para o Espírito Santo prejudica a autonomia das cidades, já que a maioria dessas indústrias, têm sede em outros Estados e não recolhem impostos para os municípios. 
 
Com a corda no pescoço, os prefeitos assistem impotentes aos seus adversários fazendo a festa com o eleitorado. Enquanto isso,  amargam as dificuldades financeiras. A rigidez das leis de controle e a baixa qualificação de muitas equipes colocam ainda um outro risco aos prefeitos, de serem enquadrados em improbidades administrativas, muitas vezes causadas pelo cobertor curto. 
 
Enquanto faz sua poupança, para o no fim do ano ou daqui a dois anos, dizer que o Estado recuperou sua capacidade de investimento, o governo do Estado vira as costas para os municípios. Como a maioria dos prefeitos ficou com Renato Casagrande (PSB) na eleição do ano passado, a vontade de ajudar os prefeitos parece ser ainda menor. 
 
Uma pena, porque os eleitores, inclusive, do governador moram no município. E foi justamente o interior que definiu a eleição para Paulo Hartung. Até quando a paciência dos prefeitos em ver o dinheiro sobrando no Estado e seus cofres vazios vai durar é que não se sabe. 
 
Fragmentos:
 
1 – O presidente da Comissão Especial de Petróleo, Gás e Energia da Assembleia Legislativa, deputado  Marcelo Santos (PMDB), foi recebido para uma visita oficial na Capitânia dos Portos do Espírito Santo (CPES), pelo Capitão de Mar e Guerra, Marcos Aurélio de Arruda. O encontro ocorreu na tarde dessa quarta-feira (1).
 
2 – O deputado Marcelo Santos falou sobre o trabalho desenvolvido na Comissão que preside, colheu informações sobre a CPES e convidou o Capitão Marcos Aurélio para que possa apresentar o trabalho da Capitânia, durante reunião na Assembleia.
 
3 – À frente da Comissão de Mista do Orçamento (CMO), a senadora Rose de Freitas (PMDB) pode ter uma grande visibilidade, ou não conseguir nada. É uma incógnita.

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