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União contra o absurdo

No último dia 13, a Câmara de Vereadores da Serra aprovou o que o movimento sindical serrano tem chamado de “Pacote de Maldades”, votado a toque de caixa em uma sessão extraordinária convocada pelo prefeito Audifax Barcelos (Rede). Ensanduichado em dez projetos, estava o PL 14/2017 permite que o prefeito faça uma série de cortes de direitos trabalhistas, afetando, principalmente os servidores da saúde e da educação.

O movimento sindical na área do setor público sempre foi mais conivente com o Executivo, enquanto o Estadual sempre foi mais aguerrido. Neste momento de uma crise inventada pela direita para desmobilizar o governo do PT, o movimento como um todo acabou perdendo o compasso e deixou que a coisa se tornasse o que se tornou.

Agora o movimento permite que aberrações como essas que aconteceram na Serra se consolidem. Por isso mesmo, a coisa hoje deixa de ser uma luta local. O movimento como um todo deve se unir ao movimento da Serra e ir para cima da gestão, lutando contra esse absurdo.

E mais, isso não deve ficar restrito ao movimento sindical. Cadê os vereadores, deputados e lideranças do PT. O partido participa da gestão Audifax Barcelos e por isso, a situação é ainda mais complicada. Não dá para ficar olhando isso acontecer. As lideranças políticas do PT devem dar exemplo, devem se posicionar e chamar a militância a se mobilizar contra a situação na Serra. Ou então, outros gestores vão seguir o modelo da Serra e a aí a vaca vai para o brejo de vez.

Este ano acontecerão muitas eleições em sindicatos. Se as perdas de direitos trabalhistas continuarem não vai haver sentido em se manter a estrutura sindical do jeito que está. O risco é grande e a hora é de reflexão e ação.

Acorda movimento sindical!

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