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Vai na boa…

Primeiro reunião em Brasília com o PPS, sugerindo movimentação para mudar de legenda, depois, anúncio na imprensa de interesse em disputar o comando do PDT contra o deputado federal Sérgio Vidigal. Os atuais movimentos políticos de Da Vitória abriram o campo para negociação de sua candidatura à Câmara dos Deputados em 2018. Mas, afinal, para onde ele vai? A tendência, como aposta o mercado, é permanecer no PDT. Tanto pelas declarações do próprio Vidigal, que sinalizam para uma agregação de forças internas, como pelo cenário mais favorável para Da Vitória na corrida eleitoral à Câmara. Vidigal, como se sabe, foi o mais votado na eleição passada e, tudo indica, não deverá ficar atrás dessa marca na busca pela reeleição. Junto com ele, previsão é que Da Vitória precise de menos de 100 mil votos para garantir a segunda cadeira do PDT na Casa. Já no PPS, pode esbarrar em uma jogada de risco. O deputado estadual resolveria o problema de Luciano, que há muito tempo é cobrado pela Nacional a apresentar um nome competitivo à Câmara, mas não necessariamente o seu. Além de precisar de mais votos, a base do PPS não é a mesma de Da Vitória – o eleitorado do partido é na Grande Vitória e do deputado mais no interior -, dependendo da aliança, conquistar apenas uma cadeira já será missão árdua na concorrida disputa. Quer dizer, Da Vitória vai arredar o pé do PDT, pra quê?
Em teste
No caso dos votos na Grande Vitória, o deputado estadual deve receber, na eleição do próximo ano, os votos da Polícia Militar, já que se consolidou como o representante da categoria, principalmente após a grave crise desse ano. Mas o que isso significará, de fato, ainda não se sabe.
'Eu já sabia'
Enquanto a Assembleia votava o Orçamento de 2018 na manhã desta quarta-feira (29), o governador Paulo Hartung dava sua palestra no evento comemorativo do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor (Sincades). Lá mesmo, em seu discurso, falou da aprovação e comentou que o legislativo estava “afinado” com o governo. Sabe aquelas faixas na testa de time campeão? Então, Hartung “já sabia”.
Sim, senhor!
Ainda sobre o Orçamento, o deputado Hércules Silveira (PMDB) não tem, mesmo, coragem de se voltar contra uma determinação do governo. Votou pela aprovação da peça enviada pelo Palácio Anchieta, mas depois, com muito zelo, subiu à tribuna para falar que não foi realizado debate. Tem hora que é melhor nem falar nada.
Linha de frente
O médico Erick Freitas Curi, que já presidiu a cooperativa dos anestesistas no Estado, é cotado para ser o puxador de votos da bancada do PSB na disputa à Assembleia em 2018. Mas, antes, precisa resolver pendência na Justiça Eleitoral. É que, no pleito de 2014, ele se colocou na disputa pelo PSDB e desistiu, sem entregar a documentação exigida, mesmo nesses casos. Erick aguarda decisão de uma contestação.
Aliados
A troca de partido de Erick, considerado forte no meio, teria ocorrido após a aproximação dele do ex-governador Renato Casagrande, que também estará na eleição do próximo ano – só não diz ainda para onde vai.
Contradição
Por falar em Casagrande, ele elogiou o perfil de Geraldo Alckmin após sua ascensão à presidência do PSDB nacional, e admitiu a possibilidade de o PSB conversar com o ninho tucano para a eleição de 2018. Desde que…o partido não assuma uma posição “mais à direita”. Ué, gente, e o processo de filiação do deputado estadual Euclério Sampaio (de saída do PDT) ao PSB capixaba?
Bateu na trave
Nessa história de Euclério, aliás, já tem socialista apostando que será parecido com a tentativa de filiação de Max Filho à legenda no passado. Faltando 1% para assinar a ficha, foi barrado. No caso de Max, porém, teve o dedo de Hartung, na época seu inimigo político declarado. Já Euclério, motivação é outra: defende bandeiras que depõem contra o próprio PSB.
Festival
O deputado Esmael Almeida (PMDB) abriu mesmo a temporada de marcar território político. Depois de “ressuscitar” na Assembleia o projeto Escola Sem Partido, apresentou requerimento de urgência para matéria que cria a comenda “Pastor Oliveira de Araújo”, para “homenagear pastores que se destacaram no exercício de seu ministério”. Segura Esmael, atrás dos votos do eleitorado conservado e evangélico!
Nas redes
“Em 3 segundos, a Ales autorizou (contra o meu voto) o governo a gastar [R$] 17,5 bi do seu dinheiro em 2018, sem nenhum debate)”. (Deputado estadual Sergio Majeski – PSDB – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Com o tempo, os detalhes estragam qualquer biografia”. Luis Fernando Verissimo

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