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Volta, Lula!

Os políticos são eleitos como representantes legítimos do povo, mas o que se vê atualmente é que eles servem a outros interesses. O distanciamento entre os interesses do povo e dos políticos eleitos ficou claro nas manifestações de junho de 2013, e demanda mudanças. A reforma política é o tema central destas mudanças, e necessita da participação dos movimentos sociais e, principalmente, das entidades sindicais para que os interesses do povo e dos políticos sejam, novamente, comuns. 
 
A reforma vai viabilizar a retomada do poder de políticos com mais compromissos com o povo, já que possibilita que o trabalhador se candidate e concorra com o mesmo poder de fogo dos outros candidatos, concorrendo de igual para igual com aqueles com maior poderio econômico. 
 
O voto deve ser político-social e não baseado no poder econômico. Se não houver a reforma nada vai mudar nunca, até porque o movimento sindical já aderiu ao poder econômico, tanto que as lideranças mudam e não muda a realidade do trabalhador. 
 
O plebiscito para a reforma política é de extrema importância, já que vai mostrar qual é o real desejo da sociedade na mudança do conceito da política, que é atender aos interesses da população. E sem constituinte exclusiva para a reforma, não vai haver mudanças, porque não é interesse daqueles que estão no poder mudar para atender ao povo. Afinal, para atender ao povo é preciso mexer nos próprios bolsos. 
 
Como o movimento sindical está perdido e ele é o único que pode fazer a transformação e levar o sindicato de volta para o trabalhador é necessário que uma pessoa volte para a luta sindical: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A consequência da volta dele ao movimento sindical é fazer os sindicatos voltarem a ter representatividade de sociedade, trabalhando em busca de políticas públicas de interesse dos mais pobres.
 
     

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