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A dança primitiva e sua contemporaneidade

A interpretação de cada movimento gestual dá a cadência necessária para que o corpo – em harmonia com o espaço – se manifeste através da dança de características ancestral e contemporânea.

 
A Cia Enki de Dança Primitiva Contemporânea, a partir da observação das impressões e expressões na dança, estreia o espetáculo Geocorpus: Territorialidades na Dança neste sábado (18), no Teatro Carlos Gomes. O projeto é uma parceria entre Paulo Fernandes, artista plástico e coreógrafo, e Marilda Maracci, geógrafa.
 
A ideia do espetáculo é aguçar a produção de pesquisas referentes à ação do artista, indivíduo, e de textos cênicos sobre a dança, além de estreitar relação entre a arte e a ciência.
 
Paulo adiantou que o projeto comemora 13 anos da companhia de dança e que essa comemoração será realizada por meio de um trabalho conceitual que possibilita a reflexão do homem em relação ao ambiente em que está situado. 
 
“O progresso pode ser um grande desafio para o homem compreender o processo de continuidade de vida a partir da simplicidade da terra. E aí está a contemporaneidade do espetáculo”, comenta o artista. 
 
A relação primitiva entre corpo e a terra, como espaço físico, tem a capacidade de fabricar formas, texturas e cores. E a dança ancestral e contemporânea, nesse aspecto, tem uma complexidade porque sua expressão pode ser comparada ao meio científico, devido ao processo contemplativo próprio à ciência. 
 
Essa é a discussão que a peça quer levantar a partir da movimentação corporal.
 
Serviço
O espetáculo Geocorpus: Territorialidades na Dança será apresentado neste sábado (18), às 20h, no Teatro Carlos Gomes. Praça Costa Pereira, Centro, Vitória. Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). À venda na bilheteria do teatro.

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