Neste sábado (22), às 15 horas, uma performance com o ator Markus Konká encerrará o projeto Vitória, Cidade Imaginada, idealizado pelo artista Gui Castor. O cenário, a rotatória em frente ao Hospital Dório Silva, na Serra, se transformará em set de filmagens para o vídeo Um Trabalho como o Outro, em que Konká, ao som de uma trilha sonora rock n`roll, destruirá um carro a marteladas.
Balizados por conceitos que emergem do contexto urbano nasce o Vitória, Cidade Imaginada, projeto que cria diálogos com os espaços públicos e seus habitantes em distintos contextos históricos e políticos. Nele, a memória torna-se um conjunto de experiências e impressões em permanente estado de construção por esquinas e ruas.
O projeto se desenrolou em intervenções distintas, que estão interligadas como capítulos de uma narrativa. A primeira delas – Ponte Seca – foi uma exposição com cerca de 50 telas pintadas por usuários de crack que ocupam a região da Vila Rubim, na área central da Capital capixaba. Durante um período de 30 dias, eles trabalharam na confecção das obras e dividiram suas histórias com o Gui Castor. No ultimo sábado (15), a intervenção Espelho foi realizada nas áreas da praia de Itapoã em Vila Velha.
Vídeos
Simultaneamente à mostra estão sendo postados vídeos-ensaios na internet. O primeiro deles é Ilha do Príncipe, com imagens captadas na região de Vitória que sofre mudanças em sua paisagem com a demolição de prédios que cederão espaço a novas vias para desafogar o trânsito, já está no ar na internet.
Para Gui Castor, a emergência e o interesse para o trabalho vêm do fato de estarmos inseridos numa intensa paisagem audiovisual em que tudo parece estar contado. “Qual a condição para uma imagem se tornar arquivo, já que a natureza do presente é passar?”.
Serviço
A exposição Vitória, Cidade Imaginada encerra neste sábado (22), às 15 horas, com uma performance com o ator Markus Konká, no Hospital Dório Silva, na Serra