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Trabalhadores da cultura pedem prorrogação de prazos dos editais da Secult

Mais de 500 pessoas assinaram carta apontando novo surto de Covid como dificultador das inscrições de projetos

Uma petição que reúne mais de 500 assinaturas de artistas e produtores culturais do Espírito Santo está pedindo a prorrogação dos prazos para inscrições de projetos nos editais do Fundo Estadual de Cultura (Funcultura), que terminam na próxima quarta-feira (26). O pedido é para que a Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES) prorrogue esse prazo por mais 20 dias.

“Esse pedido se justifica diante da calamidade da quarta onda de Covid-19 e surto de gripes em nosso estado e país. É notório que muitos trabalhadores da cultura que escrevem os projetos estão doentes nesse momento e além disso, toda uma rede de artistas, educadores e comunicadores que constroem as equipes estão na mesma situação o que tem tornado o trabalho difícil e desumano”, diz a carta, que até o momento foi assinada por pessoas de ao menos 36 dos 78 municípios capixabas, conforme o Século Diário pode ter acesso.

Secom

Os editais anuais foram lançados no final de 2021 com prazo até 11 de janeiro, tendo sido prorrogado até o dia 26 de janeiro, conforme anunciado pela secretaria ainda em dezembro de 2021. A petição, porém, apela ao fato de que os cuidados sanitários devem ser a prioridade do momento, considerando que uma nova prorrogação não prejudicaria ninguém, mas apoiaria quem precisa neste momento.

“Com prazos tão próximos dos recessos de fim de ano e do recesso de muitos espaços e grupos o trabalho tem se tornado muito difícil gerando estresse emocional e prejuízos à saúde dos agentes de cultura já tão martirizados”, diz nota do projeto Nós Capixabas, um dos grupos que vem divulgando a campanha pela prorrogação de datas.

Os realizadores culturais também vêm reclamando dos problemas na plataforma online utilizada para as inscrições dos projetos, que tem apresentado algumas instabilidades, registradas por meio de vídeos e prints pelos profissionais que estão inscrevendo seus projetos.

“Quem participou do processo da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural sabe o quanto adoecedor tem sido acessar as oportunidades culturais para a grande maioria que precisa estar em muitas frentes de trabalho para garantir dignidade. Vamos chegar nas caixas privadas dos gestores. Se são minimamente progressistas não poderão fingir que não sabem do abaixo assinado e que 569 estão fazendo uma solicitação justíssima e que não prejudica a ninguém preceito básico ético para qualquer ação”, diz o chamado do Nós Capixabas.

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